A Escritura determina que um dos deveres
primordiais dos santos neste mundo é JULGAR: “Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve
ser julgado por vós, sois porventura indignos de julgar as coisas mínimas? Não
sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas pertencentes a
esta vida?” (1Coríntios 6.2,3).
Há uma vasta lista de passagens bíblicas, tanto no Velho Testamento como
no Novo, que nos estabelece uma das ordens mais enfáticas de Deus ao Seu
povo: 'JULGUE e CONDENE o erro, a tempo e fora de tempo'. Sendo
assim, eu poderia facilmente escrever um livro que tratasse somente desse tema.
No entanto, um movimento pseudopiedoso cresce em oposição ao evangelho. Eu
costumo chamá-lo de "Seita dos Não-Julgueis". O que os membros dessa falsa
religião fazem? Eles julgam você pelo seu ato de julgar, e geralmente o fazem
com uma agressividade pobre de argumentos e sob a base de uma lista de
xingamentos que não caberiam neste comentário. Os tagarelas defensores do
"silêncio" são as pessoas mais hostis que podemos imaginar no campo
ideológico, religioso e político. Além de não possuírem fundamentos para suas
premissas claramente paradoxais, ainda te condenam por você tentar ensiná-los
sobre qualquer assunto em que se deva estabelecer um julgamento justo. São
analfabetos funcionais que passam a vida apontando os cinco dedos para os
santos de Deus, embora, contraditoriamente, eles sejam contra o ato de julgar em
qualquer sentido. Criam todo um estereótipo sensacionalista sob o nome de
"paz e amor", mas não dormem enquanto não conseguem estigmatizar
aqueles que, de bom grado, só tentaram alertá-los de seus erros.
Essa incoerência colossal em massa se estende na medida com que os defensores
do "Silêncio" são os primeiros a se pronunciar contra o protesto.
Eles nunca dizem nada contra o erro porque, dizem eles, isso deve ser discutido
de "boca fechada". Agora veja onde a coisa vai parar: a heresia,
segundo esses falsos piedosos, deve ser debatida às escuras (tente imaginar
Jesus pensando dessa forma de frente para os fariseus de sua época); mas,
paradoxalmente, encontram razões para nos atacar publicamente por causa do
nosso prognóstico, e geralmente o fazem por meio do "ad hominem", isto é, por meio de ataques contra a nossa vida pessoal, e não contra a ideia discutida.
Ora, se esses mansos e amorosos "cristãos”, inimigos do protesto contra a
heresia, se opõem ao ato de julgar publicamente, por que abrem a boca para
estabelecer julgamentos hipócritas contra os que combatem o erro?
Guarde bem isso: Todo "cristão de vitrine", ou seja, falso cristão, que
repudia o ato de julgar e que se emudece diante da profanação, com discursos de
amor e piedade, pode ser facilmente detectado por falar frívola e
inconsequentemente sem nada trazer de edificação. O falso piedoso é detectado
por falar muito sem nada dizer de importante. Ele jamais irá estragar a
festinha dos falsos mestres; ao contrário, ele irá censurar os que julgam
retamente.
"E levantaram-se alguns que
eram da sinagoga chamada dos libertinos, e dos cireneus e dos alexandrinos, e
dos que eram da Cilícia e da Asia, e DISPUTAVAM com Estêvão. Mas o Espírito de
Deus dava tanta sabedoria a Estêvão, que ele ganhava todas as DISCUSSÕES" (Atos
6.9,10).
“Abre a tua boca a favor do mudo,
pela causa de todos que são designados à destruição. Abre a tua boca; julga
retamente; e faze justiça aos pobres e aos necessitados” (Provérbios
31.8,9).
Continua em: 2
Coríntios 6.14-18 – Um chamado à separação
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