INDAGAÇÃO: Maria é esposa do Espírito Santo e
mãe de Deus.
RESPOSTA: Absolutamente não. Talvez
essa seja a maior heresia do Catolicismo Romano. Certamente Maria era filha de
Deus Pai (pois nasceu de novo) e mãe de Jesus, o Filho de Deus em sua
humanidade. Mas isso não faz dela esposa do Espírito Santo por ter concebido
dele. A questão é: Desde quando Jesus é Filho de Deus? Será que é desde que o
Espírito Santo concebeu Jesus no ventre de Maria? Dizer isso seria negar o
Filho Eterno e que o Pai enviou o Filho ao mundo quando o Pai já era Pai e o
Filho já era Filho, ou seja, na eternidade.
Em João 16.28 Jesus diz: "Saí do Pai e vim ao mundo;
outra vez, deixo o mundo e vou para o Pai". Para que Jesus saísse do
Pai era necessário que o Pai já fosse Pai na eternidade e que o Filho já
estivesse com o Pai eternamente. Em outra passagem ele fala do amor que o Pai
tinha por ele como Filho antes da fundação do mundo, ou seja, na
eternidade. “Pai, a minha vontade é que onde eu estou, estejam também
comigo os que me deste, para que vejam a minha glória que me conferiste, porque
me amaste antes da fundação do mundo”. (João 17.24 ARA).
Portanto, Jesus já era Deus Filho nos tempos eternos, antes mesmo de Maria
existir. Sendo assim, ela não deu à luz a Deus — pense no absurdo de alguém
dizer que foi um ser humano que gerou Deus! —, mas foi mãe da manifestação do
Filho de Deus em carne quando este veio ao mundo. Maria foi a mãe do ser humano
Jesus. O Filho de Deus não iniciou sua existência no ventre de uma mulher; isso
aconteceu apenas com o Homem Jesus. Deus sempre existiu, e dizer que Maria é
mãe de Deus é fazer de uma mulher mortal uma divindade superior ao próprio
Deus, o que é inconcebível. Fazer do Espírito Santo esposo de Maria é tornar
José adúltero por se casar com uma mulher cujo suposto marido, o Espírito
Santo, ainda estava vivo.
A passagem mais usada pelos católicos para afirmar que Maria é mãe de Deus é
esta: "E, naqueles dias, levantando-se Maria, foi apressada às
montanhas, a uma cidade de Judá, e entrou em casa de Zacarias, e saudou a
Isabel. E aconteceu que, ao ouvir Isabel a saudação de Maria, a criancinha
saltou no seu ventre; e Isabel foi cheia do Espírito Santo. E exclamou com
grande voz, e disse: Bendita és tu entre as mulheres, e bendito o fruto do teu
ventre. E de onde me provém isto a mim, que venha visitar-me a mãe do meu
Senhor? Pois eis que, ao chegar aos meus ouvidos a voz da tua saudação, a
criancinha saltou de alegria no meu ventre. Bem-aventurada a que creu, pois hão
de cumprir-se as coisas que da parte do Senhor lhe foram ditas". (Lucas
1.39-45).
O fato de Isabel, que sentiu o bebê João Batista pular em seu ventre, ter
chamado o menino no ventre de Maria de "meu Senhor" não
tem nada a ver com a absurda teoria de considerar Maria mãe de Deus. Isabel não
disse "mãe de meu Deus", como tenta ensinar a doutrina
católica mariana, da qual NENHUM apóstolo jamais falou em suas cartas.
Se você nunca reparou, a última menção de Maria nas páginas do Novo Testamento está
em Atos 1.13-15, onde também menciona os irmãos de Jesus juntos a cento e vinte
pessoas: “Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas,
com as mulheres, e Maria mãe de Jesus, e com seus irmãos”. Depois disso, Maria nunca mais é mencionada.
Eu realmente não entendo a razão dessa insistência das pessoas em buscar
socorro em Maria, já que ela NUNCA aparece na doutrina dos apóstolos para a
Igreja, ou seja, nas epístolas. E antes que você fale de Apocalipse 12,
a “mulher” ali é figurativa de Israel, de quem veio o Salvador do mundo. Foi
isso que Jesus disse à mulher samaritana: "Vós adorais o que não
sabeis; nós adoramos o que sabemos porque a salvação vem dos judeus." (João
4.22). Mas, voltando à nossa passagem, o que Isabel disse foi "mãe
de meu Senhor".
Ao ser "cheia do Espírito Santo", Isabel passou a
falar coisas que ela não poderia saber naturalmente – coisas que apenas o
Espírito de Deus poderia ter revelado a ela. E uma delas foi que Maria ocupava
um lugar singular na criação e redenção do homem. Era ela "a
mulher", e não meramente "uma mulher", à
qual o Senhor se referiu em Gênesis 3.15 como sendo aquela cuja
semente ou descendente esmagaria a cabeça da serpente. Era também "a
virgem", e não meramente "uma virgem", que iria
conceber sem a participação do homem, como foi profetizado em Isaías 7.14.
Não se pode perder de vista que estamos diante de uma cena judaica e de Deus
tratando com judeus. O conceito de salvação que um judeu tinha era de salvação
nacional do povo de Israel para viver para sempre na terra da promessa. A
revelação ainda não tinha chegado ao ponto em que chegou com Cristo (evangelhos
judaicos) e mais ainda com o ministério do Espírito dado aos apóstolos e
profetas da Igreja (epístolas dos apóstolos).
INDAGAÇÃO: Maria, sendo mãe de
Cristo, se torna nossa mãe, assim como se tornou mãe de João no Calvário.
RESPOSTA: Heresia! Os que crêem em
Deus não se tornam filhos de Cristo, mas “filhos de Deus”. Muito embora Jesus
seja Deus, existe uma diferença entre as Pessoas da Trindade. Além disso, Maria
não é esposa de Deus para nos considerarmos filhos dela. Quanto ao que
aconteceu no Calvário, além de Jesus não a chamar de mãe, mas de “mulher” (ou
“senhora”), não foi dito a Maria que cuidasse de João, mas a João que cuidasse
de Maria:
“Ora Jesus, vendo ali sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava
presente, disse a sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho. Depois disse ao
discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em
sua casa” (João 19.26).
INDAGAÇÃO: Maria intercede por nós
no céu.
RESPOSTA: Heresia das heresias!
Maria pode até estar no céu, como qualquer outro santo de Deus, pois somos tão
santos quanto ela. O único Intercessor entre Deus e os homens é Jesus Cristo. Portanto,
se há apenas um Mediador – pois é isso que Deus diz – não pode haver dois. A
Bíblia afirma que há apenas um Mediador e este é Jesus Cristo.
Quando abrimos a Bíblia, lemos: "Há um só Deus e um só
Intercessor entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem" (1
Timóteo 2.5).
Em 1 João 2.1-2 lemos: "Se, todavia, alguém pecar, temos um
Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo; e Ele é a propiciação pelos
nossos pecados". Quem é, portanto, o nosso Advogado? Maria? Não.
Jesus Cristo. Quem é a nossa propiciação? Maria? Não. Jesus Cristo. Vemos que
não há nenhuma menção à Maria como intercessora em nenhum lugar das Escrituras.
INDAGAÇÃO: Maria não teve outros
filhos com José.
RESPOSTA: Errado. Em Marcos 6.3 Jesus
e seus irmãos são mencionados como tais em relação a Maria: “Não é este
o carpinteiro, filho de Maria, e irmão de Tiago, e de José, e de Judas
e de Simão? E não estão aqui conosco suas irmãs?”.
INDAGAÇÃO: José tinha 93 anos e
Maria 12 na data da concepção de Jesus... José era viúvo e tinha 6 filhos,
quatro homens e duas mulheres... tudo isso antes de Jesus. Maria tinha sido
prometida a José, pois seus pais haviam morrido e ela ainda morava no Templo.
RESPOSTA: Errado. Eu não sei de onde
vocês, católicos, tiram essas ideias mirabolantes, mas terei paciência para
responder a mais essa indagação. Maria morava em sua própria casa em Nazaré, enquanto
o Templo ficava em Jerusalém, a 150 quilômetros. Ela estava desposada com José
quando o anjo lhe apareceu. Quando se diz desposada, significa que ela estava
noiva de José. No noivado, José e Maria já moravam juntos, mas não havia toque
algum. Somente após o casamento José pôde “conhecer” a Maria (ter relações
sexuais com ela).
“E não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe
por nome Jesus” (Mateus 1.25). O termo “conheceu” neste versículo significa
que, somente depois de 1 a 2 anos (tempo de noivado costumeiro da época), José
teve relações sexuais com Maria e teve outros filhos com ela.
“E, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade
da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um homem, cujo
nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria” (Lucas 1.26).
INDAGAÇÃO: José morreu com 111 anos
quando Jesus apenas tinha 12.
RESPOSTA: Mais um erro. Jesus tinha
12 anos quando José e Maria o levaram ao Templo em Jerusalém.
"Todos os anos seus pais iam a Jerusalém para a festa da Páscoa. Quando
ele completou doze anos de idade, eles subiram à festa, conforme o costume.
Terminada a festa, voltando seus pais para casa, o menino
Jesus ficou em Jerusalém, sem que eles percebessem" (Lucas 2.41).
INDAGAÇÃO: Tiago era o filho preferido
de Maria, pois era o mais novo.
RESPOSTA: Especulação. Não existe
qualquer registro da idade de Maria ou de José, nem de predileção por algum
filho. Mesmo que existisse, se a tese de que Jesus seria o único filho legítimo
de Maria e que José seria viúvo com 6 filhos, como Tiago poderia ser o
mais novo? A teoria de Tiago sendo mais novo que Jesus e, ao mesmo tempo, não
sendo filho legítimo de Maria, implica que José teria tido outra mulher depois
do nascimento de Jesus. Oras, isso é chamar José de adúltero, já que o
casamento é uno e vitalício. O casamento é irrevogável, até que a morte os
separe. Não se casa duas vezes ou com duas mulheres.
INDAGAÇÃO: Maria já estava salva por
mérito e merecimento pelo “sim” dado a Deus e por sua falta de mácula.
RESPOSTA: Heresia das grandes! Dizer
que Maria não tinha pecado é negar a Palavra de Deus que diz que todos nós –
repito – todos nós nascemos debaixo do pecado. Senão, vejamos:
“Não há um justo, nem um sequer. Não há NINGUÉM que
entenda; não há NINGUÉM que busque a Deus. TODOS se
extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem,
não há NEM UM SÓ” (Romanos
3.10).
Ao tentar dignificar Maria, considerando-a isenta do pecado original (algo que
só Jesus foi, pois ele foi concebido pelo Espírito Santo), acabamos negando a
própria Palavra de Deus em sua totalidade. Seria preciso fazer um acréscimo no
versículo de Romanos 3.10 (algo do tipo “exceto Maria”) e também em 2
Coríntios 2.15: “Ele morreu por todos”... “exceto por Maria”. Ou
seja, seria o mesmo que dizer que Jesus não precisou morrer na cruz por Maria,
pois Maria se salvou por si mesma. Se isso não é o pior dos sacrilégios contra
Deus, o que seria então? Além disso, considerar que Maria fosse isenta do
pecado original é o mesmo que dizer que ela teria sido gerada pelo Espírito
Santo. Veja bem – Seria o mesmo que afirmar que temos dois salvadores: Maria e
Jesus.
INDAGAÇÃO: Maria tinha um papel
muito mais importante do que qualquer apóstolo de Jesus na Igreja primitiva.
Aliás, todo cristão na época chamava Maria de mãe e Pedro de pai. Por isso o
nome papa (papa=pai).
RESPOSTA: Mais uma heresia. Não há
qualquer evidência disso no Novo Testamento e a última vez que Maria aparece é
no capítulo 1 de Atos, antes da formação da Igreja, que se dá no capítulo 2.
Ela nunca mais é mencionada, nem em Atos, nem nas epístolas, as quais
trazem a doutrina dos apóstolos para a Igreja.
Quanto a Pedro ser chamado de pai pelos cristãos, para fazerem isso eles teriam
de desobedecer ao mandamento do próprio Senhor (como muitos hoje desobedecem)
que nos ordenou a não chamarmos a ninguém de Pai, pois um só é o nosso Pai, o
qual está nos céus:
“E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso
Pai, o qual está nos céus” (Mateus
23.9).
Inclusive, a palavra “padre”, também usada para se referir aos clérigos da
seita católica, vem do latim, que significa “pai”. Então eu pergunto: Isso é ou
não é uma heresia que atinge um nível de iniquidade inefável?
INDAGAÇÃO: Não foi apenas Deus a dar
o seu único filho para nos salvar, mas também Maria.
RESPOSTA: Essa é uma das mais
hediondas heresias da seita católica, pois coloca Maria como co-autora da
salvação. Na verdade, segundo a Bíblia, Maria se colocou no lugar de serva do
SENHOR, e não de senhora de Cristo ou de qualquer cristão. Cristo é nosso único
Senhor e Salvador, além de ser o único Intercessor entre Deus e os homens. Só
há um DEUS, e Ele não dará a Sua glória a outrem:
“Disse então Maria: A minha alma
engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador; porque atentou na pequenez de sua serva; pois eis que desde agora todas as gerações
me chamarão bem-aventurada: porque me fez grandes coisas o Poderoso; e santo é
o seu nome” (Lucas 1.46-49).
“Porque há um só Deus, e um só Mediador
entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem. O qual se deu a si mesmo em
preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo” (1
Timóteo 2.5,6).
“Eu revelei, salvei e anunciei. Antes de
mim nenhum deus se formou, nem haverá algum depois de mim. Eu, eu mesmo, sou o
Senhor, e além de mim não há salvador algum” (Isaías 43.10-11).
“Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a
minha glória pois a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura”
(Isaías 42.8).
INDAGAÇÃO: Maria é muito mais do que
a Bíblia mostra.
RESPOSTA: Toda pessoa que fala uma
coisa dessas está falando de qualquer coisa, menos da Palavra de Deus. Isso é
ir além das Escrituras. É colocar palavras na boca de Deus, as quais Ele nunca
disse. Quando Paulo se despediu dos anciãos de Éfeso, ele já previa que não
apenas lobos cruéis (não cristãos) entrariam no rebanho para exterminá-lo, mas
também que homens (cristãos) se levantariam dentro do rebanho para falar coisas
distorcidas a fim de atraírem discípulos após si. Qual o antídoto de Paulo
contra esses perigos? Ele encomenda os cristãos a Deus e à “PALAVRA DA SUA
GRAÇA”, a mesma à qual os católicos e similares não dão qualquer valor ao tecer
elucubrações que só servem para desviar os olhos daquele que é o único e
suficiente Salvador, Jesus Cristo.
“Sei que, depois da minha partida, lobos ferozes penetrarão no meio de vocês
e não pouparão o rebanho. E dentre vocês mesmos se levantarão homens
que torcerão a verdade, a fim de atrair os discípulos. Por isso,
vigiem! Lembrem-se de que durante três anos jamais cessei de advertir a cada um
de vocês disso, noite e dia, com lágrimas. Agora, eu os entrego a Deus
e à palavra da sua graça, que pode edificá-los e dar-lhes herança entre
todos os que são santificados” (Atos
20.29-32).
A Palavra de Deus é o único terreno seguro para o cristão se precaver de ideias
de homens e demônios.
"Admiro-me de que vocês estejam abandonando tão rapidamente aquele que
os chamou pela graça de Cristo, para seguirem outro evangelho que,
na realidade, não é o evangelho. O que ocorre é que algumas pessoas os estão
perturbando, querendo perverter o evangelho de Cristo. Mas ainda que
nós ou um anjo do céu pregue um evangelho diferente daquele que lhes pregamos,
que seja amaldiçoado! Como já dissemos, agora repito: Se
alguém lhes anuncia um evangelho diferente daquele que já receberam, que seja
amaldiçoado!" (Gálatas
1.7-9).
Continua em: Como
surgiu a oração da Ave Maria?
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SUMÁRIO - O EVANGELHO sem Disfarces
– Fonte 1: Facebook JP Padilha
– Fonte 2: Página JP Padilha
– Fonte 3: https://jppadilhabiblia.blogspot.com/
– Fonte 4: https://jppadilhabiblia2.blogspot.com/
segunda-feira, 18 de setembro de 2023
MARIA SEGUNDO A BÍBLIA – Indagações e Respostas
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