quarta-feira, 13 de setembro de 2023

Jesus Cristo sempre existiu

Jesus NÃO foi criado, como muitas religiões anticristãs ensinam hereticamente. Algumas dessas seitas satânicas são as Testemunhas de Jeová, os Espíritas e os Mórmons. Sendo Jesus uma Pessoa divina da Trindade – o Deus Filho – Ele é eterno. Ele sempre existiu e sempre irá existir.

A Bíblia nos mostra claramente que, antes de se tornar Homem na terra, Jesus sempre existiu com o Pai e o Espírito Santo na eternidade. Os textos sagrados que temos abundantemente à disposição afirmam, explicitamente, a existência eterna de Jesus. Mas, antes de provarmos tudo isso com o manuseio responsável das Escrituras, vamos tratar, brevemente, daqueles versículos que aparentemente negam a existência eterna de Cristo. Quais são eles?

1 – Um dos versículos usados para se tentar negar a divindade de Cristo e alegar que Ele foi criado por Deus está no livro de Provérbios: “O SENHOR Deus me criou antes de tudo, antes das suas obras mais antigas” (Provérbios 8.22).

Muitos acreditam e ensinam que este versículo seria uma profecia referente ao próprio Cristo, o qual, na passagem, teria afirmado que foi criado por Deus. No entanto, não há, neste texto, nenhuma referência explícita ou implícita a Jesus. O versículo em questão trata da soberania de Deus em ter DECRETADO o nascimento ou criação de alguém antes mesmo que existisse o mundo. Um exemplo está em Jeremias 1.5, que diz: “Antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre, te santifiquei; às nações te dei por profeta” (Jeremias 1.5). Ou seja, em Provérbios 8.22 o rei Salomão está confirmando que Deus já havia decretado, de antemão, a sua criação, antes mesmo que existisse vida sobre a terra. O Senhor decretou – na eternidade – que Salomão um dia nasceria, e Salomão contempla isso diante do Senhor. O assunto ali são os eternos decretos de Deus.

Outro exemplo de como Deus já havia planejado e decretado o nascimento de alguém na eternidade, decretando, inclusive, todas as suas ações, boas e más, e como seria a sua vida do começo ao fim, está em Salmos 139.16. Ali o salmista diz a Deus: “Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia” (Salmos 139.16).

Podemos resumir a explicação desse versículo com mais um texto sagrado que trata dos eternos decretos de Deus e na sua ação em decretar, antes que o mundo viesse a existir, o nascimento de alguém. E não somente isso, como Deus também planeja cada ação daquele a quem Ele dará vida. Além do mais, aqui será dito que Deus elegeu um homem para a salvação e outro para a perdição eterna. Senão, vejamos:

“Porque a palavra da promessa é esta: Por este tempo virei, e Sara terá um filho. E não somente esta, mas também Rebeca, quando concebeu de um, de Isaque, nosso pai; porque, não tendo eles ainda nascido, nem tendo feito bem ou mal (para que o propósito de Deus, segundo a eleição, ficasse firme, não por causa das obras, mas por aquele que chama), foi-lhe dito a ela: O maior servirá ao menor. Como está escrito: Amei a Jacó, e odiei a Esaú (Romanos 9.9-13 – Grifo meu).

Veja bem o que a passagem está dizendo. Deus, em Sua soberania divina, segundo o beneplácito de Sua vontade, antes mesmo de ter criado Jacó e Esaú, amou a Jacó e odiou a Esaú. Eles não haviam nascido ainda. Jacó e Esaú não haviam executado nenhuma ação na vida, nem mesmo nascido, e Deus já havia decidido amar a Jacó (o que leva Jacó a ser um salvo) e odiar a Esaú (o que leva Esaú a ser um réprobo – um condenado à perdição).

Resumindo, a passagem de Provérbios 8.22 é só mais uma dentre milhares de milhares que falam da eleição ou decreto de Deus sobre a humanidade. O texto não se refere, de maneira alguma, a uma profecia sobre Jesus sendo criado. Jesus sempre existiu. Ele é eterno. Não tem princípio nem fim.

2 – O segundo versículo que causa muita confusão por causa daqueles que tentam negar a divindade de Cristo, e que, aos olhos daqueles desatentos pode parecer negar a eterna existência de Cristo, está na epístola de Paulo aos Colossenses, onde lemos: “Este [Jesus] é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Colossenses 1.15).

Com base na expressão “o primogênito de toda a criação”, muitas pessoas afirmam que Jesus foi o primeiro a ser criado por Deus em toda a criação. Mas, será que é isso que o texto está nos ensinando? Não! O ensino é outro. De acordo com a Chave Lingüística do Novo Testamento Grego [RIENECKER, Fritz & ROGERS, Cleon. Chave Lingüística do Novo Testamento Grego, São Paulo: Edições Vida Nova. 1985 p. 420], a palavra Prototokos (Primogênito) enfatiza a pré-existência e singularidade de Cristo, bem como a sua superioridade sobre a criação. O termo não indica que Cristo foi criado; pelo contrário, indica que Ele é o soberano da criação.

Tudo bem que não é segredo para ninguém que a palavra “Primogênito” significa “o que veio primeiro”. Em uma família com 3 filhos, o primogênito é o mais velho deles. Porém, esse não é o único significado da palavra. Ainda bem, pois teríamos um grande problema para lidar com tamanha contradição com o restante da Bíblia, a qual fala demasiadamente sobre a divindade de Cristo, como será provado aqui. Pois bem, o termo usado por Paulo é a palavra grega Prototokos, que além de significar “aquele que veio primeiro”, também se refere à proeminência quanto à posição. Guarde bem este termo: PROEMINÊNCIA QUANTO À POSIÇÃO. É isso que a passagem de Colossenses 1.15 está falando sobre Jesus. Ele é PROEMINENTE QUANTO À POSIÇÃO.

Na carta aos Hebreus, o autor utiliza o termo para mostrar como até os anjos adoram o Primogênito, referindo-se à sua posição, relevância e título (Hb 1.6). Já na carta de Paulo aos Romanos, o termo é utilizado para mostrar a proeminência de Cristo sobre todos os seus irmãos adotados por meio dele (Rm 8.29). Quando Paulo fala de Cristo como o Primogênito da criação, significa que Cristo é mais importante e proeminente em relação a toda criatura.

Além disso, Cristo é chamado em Hebreus e no Evangelho de João de filho Unigênito do Pai, distinguindo a sua natureza de todos os outros filhos adotados, que somos nós, a Igreja.

TEXTOS QUE FALAM DA POSIÇÃO DE PRIMOGENITURA

Vamos entender melhor a importância e o sentido da Primogenitura. O termo é extremamente relevante em toda a Escritura e desde o Antigo Testamento podemos ver ele sendo usado para designar “aquele que vem primeiro”, mas também para referir-se a um direito legal ou um título. Vamos ver alguns exemplos:

Jacó e Esaú

Na famosa história entre os dois irmãos, Jacó suborna Esaú pelo seu direito de primogenitura. Se esse direito representasse apenas quem nasceu primeiro, seria impossível que a condição de primogenitura deixasse de ser de Esaú. Ainda assim, quem concede o direito é o próprio Deus, que “amou Jacó, porém odiou a Esaú” (Ml 1.2, 3; Rm 9.9-13). A proeminência entre os filhos de Isaque foi de Jacó. É dele que descende o Messias, são dele as 12 tribos que formam a nação de Israel.

Manassés e Efraim

Outro exemplo de primogenitura para o filho mais novo acontece com os dois filhos de José. Quando vão receber a benção de seu avô, Israel, José posiciona o primogênito (o mais velho) sob a mão direita e o mais novo sob a mão esquerda de Jacó. Porém, o Patriarca inverte as suas mãos. Pensando ser por conta da sua cegueira (pois já era avançado em idade), José corrige o pai, que logo afirma: “o seu irmão menor será maior do que ele” (Gênesis 48.19). Ali fica clara a proeminência de Efraim sobre o seu irmão mais velho, Manassés.

Israel, primogênita entre as nações

Outro exemplo pode ser visto quando Deus, por meio do profeta Jeremias, refere-se à Efraim (Israel) como a primogênita dentre as nações. Israel não é a primeira nação a surgir na Bíblia, porém é a primeira a ser escolhida e tinha proeminência sobre todas as demais nações no Antigo Testamento. E ainda voltará a ser no milênio de Cristo sobre a terra.

O VALOR DA PRIMOGENITURA

É importante destacar também como na época a primogenitura era extremamente relevante. Quem possuía o direito era responsável pelo nome, herança e responsável pelo futuro do seu clã (família). Na época, o clã tinha um valor muito maior que o indivíduo. Isso fica visível pela importância de ser “filho de Davi” ou “filhos de Abraão”.

Isso também é evidenciado na Páscoa, quando os primogênitos do Egito morrem, o que mostrou a impotência dos deuses do Egito em proteger o herdeiro, o proeminente, dos clãs.

CRISTO, SENHOR SOBRE A CRIAÇÃO

Sendo assim, fica claro como Paulo, em Colossenses 1.15, nunca quis dizer que Jesus foi criado; ao contrário disso, ele ressaltou o valor imensuravelmente superior de Jesus sobre toda a criação.

Alegar que Cristo foi criado seria concordar com a heresia que o próprio Apóstolo estava tentando combater.

Além do mais, o versículo seguinte também deixa clara a intenção do seu autor: “… o primogênito de toda a criação; pois, nele, foram criadas todas as coisas…” (Colossenses 1.15-16 – Grifo meu).

Preste atenção no “pois” e no que vem depois disso. Muitas vezes não notamos a importância das conjunções na Bíblia, mas aqui, o “pois” (hoti no grego) esclarece qualquer dúvida. Esse “pois” é uma conjunção explicativa, significando “porque”, “uma vez que”, “visto que”. Ele é o mais proeminente sobre toda criação “PORQUE nele foram criadas todas as coisas”.

Cristo não é só o mais importante, como é a causa de toda a Criação! Portanto, tentar alegar que Cristo foi criado por conta desse versículo é jogar no lixo toda a teologia paulina, todo o contexto da carta e todos os versos que cercam a frase. A afirmação de Paulo não nega, mas concorda com toda a teologia das Escrituras – a de que Cristo é Deus e, portanto, eterno.

Por essa razão é tão fundamental nunca tirarmos um versículo do seu contexto e sempre irmos a fundo para entender o seu significado. A Bíblia explica a Bíblia e, nesse caso, não foi diferente.

3 – O terceiro texto que parece negar a eterna existência de Jesus está no livro de Apocalipse: “E ao anjo da igreja de Laodicéia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus” (Apocalipse 3.14).

Muitos se apegam à expressão “princípio da criação de Deus” para, também, defender que Jesus teve um começo ou um princípio. Errado. Muito errado. Segundo os autores do livro Resposta às Seitas – um manual popular sobre interpretações equivocadas das seitas, o termo prego, arché, traduzido como “princípio”, neste versículo, traz o sentido de “aquele que começa”, “origem”, “fonte” ou “causa fundamental”. Este versículo enfatiza que Jesus é o arquiteto da criação (Hb 1.2).

TEXTOS QUE PROVAM QUE JESUS CRISTO SEMPRE EXISTIU

“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez... E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.” 
(João 1.1-3, 14).

SEM PRINCÍPIO, NEM FIM

Todo ser humano começa a existir no momento da concepção. A origem da vida inicia-se pela união de um óvulo da mãe a um espermatozóide do pai, como sabemos. Jesus Cristo, entretanto (por ser Deus), já existia ANTES do momento de Sua concepção (como lemos nos versículos acima), pelo Espírito Santo, no ventre de Maria. Como está escrito, Ele sempre existiu. Ele sempre foi, é e será. Ele é eterno. Ele não tem princípio nem fim de dias.

Logo em Gênesis, na passagem em que se fala da criação do mundo, temos a declaração de que Cristo estava no momento da criação. Ele – Cristo – CRIOU o mundo, juntamente com o Pai e o Espírito Santo. Preste atenção ao que é dito ali: “E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança...” (Gênesis 1.26 – Grifo meu). O verbo “façamos” (na 3ª pessoa do plural) refere-se ao Deus Triúno: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Logicamente, Jesus Cristo também estava presente no momento da criação.

Em Miquéias 5.2 há uma profecia sobre o nascimento de Jesus Cristo. Porém, preste muita atenção no final do versículo, pois aqui será mostrado que a passagem em questão fala da sua condição eterna antes de vir a este mundo por meio de um nascimento:

“E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade (Miquéias 5.2 – grifo meu).

A Bíblia nos diz que todas as coisas vieram a existir através de Jesus Cristo, (inclusive os seres humanos e, aqui, Maria, a mãe de Jesus Cristo, está incluída): “Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele (Colossenses 1.16).Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez” (João 1.3). “Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu” (João 1.10 – Grifos meus).

O profeta Isaías, ao falar sobre a vinda do Messias, descreveu algumas de Suas características divinas e, portanto, eternas: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Isaías 9.6 – Grifos meus).

Melquisedeque, Rei de Salém, foi um tipo de Cristo, um símbolo do Messias que viria (o Senhor Jesus Cristo), por apresentar as mesmas características humanas do Filho Unigênito de Deus: “Sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre” (Hebreus 7.3). Para conhecer a história de Melquisedeque e saber um pouco sobre quem foi este homem, consulte Gênesis 14.8-24.

Hebreus 7.3 e 15 nos ensinam de modo cristalino que Melquisedeque foi um tipo de Jesus Cristo. Assim como Adão, Moisés, Arão ou Davi, ele foi um homem mortal, cuja pessoa e vida, de várias maneiras, foram um símbolo de Jesus Cristo.

A antítese de Hebreus 7.3 é esta: Aqui nós aprendemos que a respectiva passagem tem o principal intuito de esclarecer que Deus fez de Melquisedeque um tipo de Seu filho no Antigo Testamento, nos avisando sobre a vinda do Messias, o Senhor Jesus. A fim de salientar as características típicas desse sumo sacerdote, a Bíblia omite propositalmente o dia de seu nascimento, sua filiação, seu parentesco e linha genealógica. Isso não quer dizer que ele não teve pai (pois até o antítipo, Jesus de Nazaré, teve o Espírito Santo como seu Pai – e é certo que sua mãe, Maria, é mencionada nos evangelhos), nem que ele jamais nascera (pois até Cristo, em sua forma humana, teve de nascer de mulher). A questão é que o aparecimento dramático e repentino de Melquisedeque ficou mais notável quando ele foi apresentado como porta-voz do Senhor a Abraão, servindo como arquétipo do futuro Cristo, o qual derramaria bênçãos sobre o povo de Deus.

Jesus Cristo não teve princípio, nem fim, pois Ele é Deus. Sendo Deus, Ele é Eterno. Em Apocalipse 1.8 Ele mesmo fala sobre Sua Eternidade e Onipotência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso”. Antes disso, Ele já havia dito no evangelho judaico de João: “... Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, Eu sou” (João 8.58 – Grifos meus)

JESUS CRISTO HOMEM

Não obstante, em um dado momento da história, Jesus também Se tornou 100% Homem. Ele Se encarnou neste mundo com um corpo físico (o qual Ele possui até hoje e que se tornou corpo glorificado em virtude de Sua Ressurreição) com o objetivo de morrer em nosso lugar (morte vicária), tendo nascido e vivido sem pecado algum (Mt 27.24; Lc 23.4, 14, 47; Hb 4.15, 7.26, 9.14; 1Pe 1.19).

Em João 1.14 está escrito: “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” (João 1.14 – Grifos meus).

JESUS CRISTO DEUS

Diante do que temos aprendido aqui, vemos que Jesus Cristo é 100% Deus (Mt 14.33, 27.54; Mc 1.1; Lc 4.41; Jo 1.49, 3.18, 8.23, 24, 58, 10.30, 11.4, 27, 20.31; 2Co 1.19; Hb 4.14; 1Jo 5.10; 2Pe 1.1; Ap 2.18; etc.). Ele é a segunda pessoa da Trindade e, ao mesmo tempo, 100% Homem (Mt 8.20, 9.6, 12.8, 16.28, 25.31; Lc 24.7; Jo 3.13, 6.62; At 7.56; Ap 1.13, 14.14; etc.), concomitantemente, o que, para nós, é um mistério que devemos aceitar pela fé. Geralmente eu costumo dizer aos meus ouvintes o seguinte: Tentar entender a Trindade custará a sua sanidade mental; negá-la custará a sua alma. As Escrituras também nos revelam que: “E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Deus se manifestou em carne, foi justificado no Espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, recebido acima na glória.” (1 Timóteo 3.16 – Grifo meu).

Com tantas referências bíblicas supracitadas, fica difícil compreender como uma pessoa pode negar que as Escrituras estão dizendo que Cristo é Deus e, portanto, eterno. Ele sempre existiu. Não teve começo nem fim de dias.

Agora, preste muita atenção numa das passagens que mais enfatizam a divindade de nosso Senhor Jesus Cristo:

“E vieram ter com ele conduzindo um paralítico, trazido por quatro. E, não podendo aproximar-se dele, por causa da multidão, descobriram o telhado onde estava, e, fazendo um buraco, baixaram o leito em que jazia o paralítico. E Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, perdoados estão os teus pecados. E estavam ali assentados alguns dos escribas, que arrazoavam em seus corações, dizendo: Por que diz este assim blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus? E Jesus, conhecendo logo em seu espírito que assim arrazoavam entre si, lhes disse: Por que arrazoais sobre estas coisas em vossos corações? Qual é mais fácil? dizer ao paralítico: Estão perdoados os teus pecados; ou dizer-lhe: Levanta-te, e toma o teu leito, e anda? Ora, para que saibais que o Filho do homem tem na terra poder para perdoar pecados (disse ao paralítico) a ti te digo: Levanta-te, toma o teu leito, e vai para tua casa. E levantou-se e, tomando logo o leito, saiu em presença de todos, de sorte que todos se admiraram e glorificaram a Deus, dizendo: Nunca tal vimos” (Marcos 2.3-12 – Grifo meu).

Cristo provou ali, naquela ocasião, que Ele era Deus. Ele não somente perdoa pecados, como pode todas as coisas através de Seu poder milagroso!

Para finalizar, citarei algumas das passagens que estão incluídas no artigo como referências para cada afirmação. Se eu fosse citar todas elas, certamente que este artigo se transformaria em um livro.

"Eu e o Pai somos UM" (João 10.30).

"Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são UM"
(1 João 5.7).

"E sabemos que já o Filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento para que conheçamos ao Verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna"
(1 João 5.20).

"NO princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus"
(João 1.1).

"E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade"
(João 1.14).

"O QUE era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida"
(1 João 1.1)
.

“Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus”
(Tito 2.13).

“Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta. Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?” (João 14.8,9).

“E dizia-lhes: Vós sois de baixo, eu sou de cima; vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo. Por isso vos disse que morrereis em vossos pecados, porque se não crerdes que EU SOU, morrereis em vossos pecados” (João 8.23,24).

“Respondeu-lhe Jesus: Em verdade, em verdade eu vos digo: antes que Abraão existisse, EU SOU”
(João 8.28).


Continua em: 
A divisão correta dos dez mandamentos

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SUMÁRIO - O EVANGELHO sem Disfarces

– Fonte 1: Facebook JP Padilha
– Fonte 2: Página 
JP Padilha
– Fonte 3: 
https://jppadilhabiblia.blogspot.com/
– Fonte 4: 
https://jppadilhabiblia2.blogspot.com/

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