Jesus NÃO foi criado, como muitas religiões
anticristãs ensinam hereticamente. Algumas dessas seitas satânicas são as Testemunhas
de Jeová, os Espíritas e os Mórmons. Sendo Jesus uma Pessoa divina da Trindade
– o Deus Filho – Ele é eterno. Ele sempre existiu e sempre irá existir.
A Bíblia nos mostra claramente que, antes de se tornar Homem na terra, Jesus
sempre existiu com o Pai e o Espírito Santo na eternidade. Os textos sagrados
que temos abundantemente à disposição afirmam, explicitamente, a existência
eterna de Jesus. Mas, antes de provarmos tudo isso com o manuseio responsável
das Escrituras, vamos tratar, brevemente, daqueles versículos que aparentemente
negam a existência eterna de Cristo. Quais são eles?
1 – Um dos versículos usados para se tentar negar a divindade de Cristo e
alegar que Ele foi criado por Deus está no livro de Provérbios: “O SENHOR Deus me criou antes de tudo, antes
das suas obras mais antigas” (Provérbios
8.22).
Muitos acreditam e ensinam que este versículo seria uma profecia referente ao
próprio Cristo, o qual, na passagem, teria afirmado que foi criado por Deus. No
entanto, não há, neste texto, nenhuma referência explícita ou implícita a
Jesus. O versículo em questão trata da soberania de Deus em ter DECRETADO o
nascimento ou criação de alguém antes mesmo que existisse o mundo. Um exemplo
está em Jeremias 1.5, que diz: “Antes que te formasse no ventre te conheci,
e antes que saísses da madre, te santifiquei; às nações te dei por profeta”
(Jeremias 1.5). Ou seja, em Provérbios 8.22 o rei Salomão está confirmando que
Deus já havia decretado, de antemão, a sua criação, antes mesmo que existisse
vida sobre a terra. O Senhor decretou – na eternidade – que Salomão um dia
nasceria, e Salomão contempla isso diante do Senhor. O assunto ali são os
eternos decretos de Deus.
Outro exemplo de como Deus já havia planejado e decretado o nascimento de
alguém na eternidade, decretando, inclusive, todas as suas ações, boas e más, e
como seria a sua vida do começo ao fim, está em Salmos 139.16. Ali o salmista
diz a Deus: “Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas
estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem
ainda uma delas havia” (Salmos 139.16).
Podemos resumir a explicação desse versículo com mais um texto sagrado que
trata dos eternos decretos de Deus e na sua ação em decretar, antes que o mundo
viesse a existir, o nascimento de alguém. E não somente isso, como Deus também planeja
cada ação daquele a quem Ele dará vida. Além do mais, aqui será dito que Deus
elegeu um homem para a salvação e outro para a perdição eterna. Senão, vejamos:
“Porque
a palavra da promessa é esta: Por este tempo virei, e Sara terá um filho. E não
somente esta, mas também Rebeca, quando concebeu de um, de Isaque, nosso pai; porque,
não tendo eles ainda nascido, nem tendo feito bem ou mal (para que o propósito
de Deus, segundo a eleição, ficasse firme, não por causa das obras, mas por
aquele que chama), foi-lhe dito a ela: O maior servirá ao menor. Como está
escrito: Amei a Jacó, e odiei a Esaú” (Romanos 9.9-13 – Grifo meu).
Veja bem o que a passagem está dizendo. Deus, em Sua soberania divina, segundo
o beneplácito de Sua vontade, antes mesmo de ter criado Jacó e Esaú, amou a
Jacó e odiou a Esaú. Eles não haviam nascido ainda. Jacó e Esaú não haviam
executado nenhuma ação na vida, nem mesmo nascido, e Deus já havia decidido
amar a Jacó (o que leva Jacó a ser um salvo) e odiar a Esaú (o que leva Esaú a
ser um réprobo – um condenado à perdição).
Resumindo, a passagem de Provérbios 8.22 é só mais uma dentre milhares de
milhares que falam da eleição ou decreto de Deus sobre a humanidade. O texto
não se refere, de maneira alguma, a uma profecia sobre Jesus sendo criado.
Jesus sempre existiu. Ele é eterno. Não tem princípio nem fim.
2 – O segundo versículo que causa muita confusão por causa daqueles que tentam
negar a divindade de Cristo, e que, aos olhos daqueles desatentos pode parecer
negar a eterna existência de Cristo, está na epístola de Paulo aos Colossenses,
onde lemos: “Este [Jesus] é a imagem do
Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Colossenses
1.15).
Com base na expressão “o primogênito de
toda a criação”, muitas pessoas afirmam que Jesus foi o primeiro a ser
criado por Deus em toda a criação. Mas, será que é isso que o texto está nos
ensinando? Não! O ensino é outro. De acordo com a Chave Lingüística do
Novo Testamento Grego [RIENECKER, Fritz & ROGERS, Cleon. Chave
Lingüística do Novo Testamento Grego, São Paulo: Edições Vida Nova. 1985 p.
420], a palavra Prototokos (Primogênito) enfatiza a
pré-existência e singularidade de Cristo, bem como a sua superioridade sobre a
criação. O termo não indica que Cristo foi criado; pelo contrário, indica que Ele
é o soberano da criação.
Tudo bem que não é segredo para ninguém que a palavra “Primogênito” significa
“o que veio primeiro”. Em uma família com 3 filhos, o primogênito é o mais
velho deles. Porém, esse não é o único significado da palavra. Ainda bem, pois
teríamos um grande problema para lidar com tamanha contradição com o restante
da Bíblia, a qual fala demasiadamente sobre a divindade de Cristo, como será
provado aqui. Pois bem, o termo usado por Paulo é a palavra grega Prototokos, que
além de significar “aquele que veio primeiro”, também se refere à
proeminência quanto à posição. Guarde bem este termo: PROEMINÊNCIA QUANTO À
POSIÇÃO. É isso que a passagem de Colossenses 1.15 está falando sobre Jesus.
Ele é PROEMINENTE QUANTO À POSIÇÃO.
Na carta aos Hebreus, o autor utiliza o termo para mostrar como até os anjos
adoram o Primogênito, referindo-se à sua
posição, relevância e título (Hb 1.6). Já na carta de Paulo aos Romanos, o
termo é utilizado para mostrar a proeminência
de Cristo sobre todos os seus irmãos adotados por meio dele (Rm 8.29).
Quando Paulo fala de Cristo como o Primogênito da criação, significa
que Cristo é mais importante e proeminente em relação a toda criatura.
Além disso, Cristo é chamado em Hebreus e no Evangelho de João de filho Unigênito do Pai, distinguindo a
sua natureza de todos os outros filhos adotados, que somos nós, a Igreja.
TEXTOS QUE FALAM DA POSIÇÃO DE PRIMOGENITURA
Vamos entender melhor a importância e o sentido da Primogenitura. O termo é
extremamente relevante em toda a Escritura e desde o Antigo Testamento
podemos ver ele sendo usado para designar “aquele que vem primeiro”, mas também
para referir-se a um direito legal ou um título. Vamos ver alguns exemplos:
Jacó e Esaú
Na famosa história entre os dois irmãos, Jacó suborna Esaú pelo seu direito de
primogenitura. Se esse direito representasse apenas quem nasceu primeiro,
seria impossível que a condição de primogenitura deixasse de ser de Esaú. Ainda
assim, quem concede o direito é o próprio Deus, que “amou Jacó, porém odiou a
Esaú” (Ml 1.2, 3; Rm 9.9-13). A proeminência entre os filhos de Isaque foi de
Jacó. É dele que descende o Messias, são dele as 12 tribos que formam a nação
de Israel.
Manassés e Efraim
Outro exemplo de primogenitura para o filho mais novo acontece com os dois
filhos de José. Quando vão receber a benção de seu avô, Israel, José posiciona
o primogênito (o mais velho) sob a mão direita e o mais novo sob a mão esquerda
de Jacó. Porém, o Patriarca inverte as suas mãos. Pensando ser por conta da sua
cegueira (pois já era avançado em idade), José corrige o pai, que logo afirma: “o
seu irmão menor será maior do que ele” (Gênesis 48.19). Ali fica clara
a proeminência de Efraim sobre o seu irmão mais velho, Manassés.
Israel, primogênita entre as nações
Outro exemplo pode ser visto quando Deus, por meio do profeta Jeremias,
refere-se à Efraim (Israel) como a primogênita dentre as nações. Israel não é a
primeira nação a surgir na Bíblia, porém é a primeira a ser escolhida e tinha
proeminência sobre todas as demais nações no Antigo Testamento. E ainda voltará
a ser no milênio de Cristo sobre a terra.
O
VALOR DA PRIMOGENITURA
É importante destacar também como na época a primogenitura era extremamente
relevante. Quem possuía o direito era responsável pelo nome, herança e
responsável pelo futuro do seu clã (família). Na época, o clã tinha um valor
muito maior que o indivíduo. Isso fica visível pela importância de ser “filho
de Davi” ou “filhos de Abraão”.
Isso também é evidenciado na Páscoa,
quando os primogênitos do Egito morrem, o que mostrou a impotência dos deuses
do Egito em proteger o herdeiro, o proeminente, dos clãs.
CRISTO,
SENHOR SOBRE A CRIAÇÃO
Sendo assim, fica claro como Paulo, em Colossenses 1.15, nunca quis dizer que Jesus
foi criado; ao contrário disso, ele ressaltou o valor imensuravelmente superior
de Jesus sobre toda a criação.
Alegar que Cristo foi criado seria concordar com a heresia que o próprio
Apóstolo estava tentando combater.
Além do mais, o versículo seguinte também deixa clara a intenção do seu autor: “… o
primogênito de toda a criação; pois,
nele, foram criadas todas as coisas…” (Colossenses 1.15-16 – Grifo meu).
Preste atenção no “pois” e no que vem depois disso. Muitas vezes não notamos a
importância das conjunções na Bíblia, mas aqui, o “pois” (hoti no
grego) esclarece qualquer dúvida. Esse “pois” é uma conjunção explicativa,
significando “porque”, “uma vez que”, “visto que”. Ele é o mais proeminente sobre toda criação “PORQUE nele foram criadas todas as coisas”.
Cristo não é só o mais importante, como é a causa de toda a Criação! Portanto,
tentar alegar que Cristo foi criado por conta desse versículo é jogar no lixo
toda a teologia paulina, todo o contexto da carta e todos os versos que cercam
a frase. A afirmação de Paulo não nega, mas concorda com toda a teologia das
Escrituras – a de que Cristo é Deus e, portanto, eterno.
Por essa razão é tão fundamental nunca tirarmos um versículo do seu contexto e
sempre irmos a fundo para entender o seu significado. A Bíblia explica a
Bíblia e, nesse caso, não foi diferente.
3 – O terceiro texto que parece negar a eterna existência de Jesus está no
livro de Apocalipse: “E ao anjo da igreja de Laodicéia escreve:
Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de
Deus” (Apocalipse 3.14).
Muitos se apegam à expressão “princípio
da criação de Deus” para, também, defender que Jesus teve um começo ou um
princípio. Errado. Muito errado. Segundo os autores do livro Resposta
às Seitas – um manual popular sobre interpretações equivocadas das seitas,
o termo prego, arché, traduzido como “princípio”, neste versículo,
traz o sentido de “aquele que começa”, “origem”, “fonte” ou “causa
fundamental”. Este versículo enfatiza que Jesus é o arquiteto da criação (Hb 1.2).
TEXTOS
QUE PROVAM QUE JESUS CRISTO SEMPRE EXISTIU
“No princípio era o Verbo, e o
Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus.
Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez...
E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a
glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.” (João 1.1-3, 14).
SEM PRINCÍPIO, NEM FIM
Todo ser humano começa a existir no momento da concepção. A origem da vida
inicia-se pela união de um óvulo da mãe a um espermatozóide do pai, como
sabemos. Jesus Cristo, entretanto (por ser Deus), já existia ANTES do momento
de Sua concepção (como lemos nos versículos acima), pelo Espírito Santo, no
ventre de Maria. Como está escrito, Ele sempre existiu. Ele sempre foi, é e
será. Ele é eterno. Ele não tem princípio nem fim de dias.
Logo em Gênesis, na passagem em que se fala da criação do mundo, temos a
declaração de que Cristo estava no momento da criação. Ele – Cristo – CRIOU o
mundo, juntamente com o Pai e o Espírito Santo. Preste atenção ao que é dito
ali: “E disse Deus: Façamos o homem à
nossa imagem, conforme a nossa semelhança...” (Gênesis 1.26 –
Grifo meu). O verbo “façamos” (na 3ª pessoa do plural) refere-se ao Deus
Triúno: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Logicamente, Jesus Cristo também
estava presente no momento da criação.
Em Miquéias 5.2 há uma profecia sobre o nascimento de Jesus Cristo.
Porém, preste muita atenção no final do versículo, pois aqui será mostrado que
a passagem em questão fala da sua condição eterna antes de vir a este mundo por
meio de um nascimento:
“E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti
me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos
antigos, desde os dias da eternidade” (Miquéias 5.2 – grifo
meu).
A Bíblia nos diz que todas as coisas vieram a existir através de Jesus
Cristo, (inclusive os seres humanos e, aqui, Maria, a mãe de Jesus Cristo, está
incluída): “Porque nele foram criadas todas as
coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam
dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por
ele e para ele” (Colossenses 1.16).“Todas as
coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez” (João
1.3). “Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o
mundo não o conheceu” (João 1.10 – Grifos meus).
O profeta Isaías, ao falar sobre a vinda do Messias, descreveu algumas de Suas
características divinas e, portanto, eternas: “Porque um menino nos
nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se
chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da
Eternidade, Príncipe da Paz” (Isaías 9.6 – Grifos meus).
Melquisedeque, Rei de Salém, foi um tipo de Cristo, um símbolo do
Messias que viria (o Senhor Jesus Cristo), por apresentar as mesmas características
humanas do Filho Unigênito de Deus: “Sem pai, sem mãe, sem
genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas sendo feito
semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre” (Hebreus
7.3). Para conhecer a história de Melquisedeque e saber um pouco sobre quem foi
este homem, consulte Gênesis 14.8-24.
Hebreus 7.3 e 15 nos ensinam de modo cristalino que Melquisedeque foi um tipo
de Jesus Cristo. Assim como Adão, Moisés, Arão ou Davi, ele foi um homem
mortal, cuja pessoa e vida, de várias maneiras, foram um símbolo de Jesus
Cristo.
A antítese de Hebreus 7.3 é esta: Aqui nós aprendemos que a respectiva
passagem tem o principal intuito de esclarecer que Deus fez de Melquisedeque um
tipo de Seu filho no Antigo Testamento, nos avisando sobre a vinda do Messias,
o Senhor Jesus. A fim de salientar as características típicas desse sumo
sacerdote, a Bíblia omite propositalmente o
dia de seu nascimento, sua filiação, seu parentesco e linha genealógica. Isso não quer dizer que ele não teve pai
(pois até o antítipo, Jesus de Nazaré, teve o Espírito Santo como seu Pai – e é
certo que sua mãe, Maria, é mencionada nos evangelhos), nem que ele jamais
nascera (pois até Cristo, em sua forma humana, teve de nascer de mulher). A
questão é que o aparecimento dramático e repentino de Melquisedeque ficou mais
notável quando ele foi apresentado como porta-voz do Senhor a Abraão, servindo
como arquétipo do futuro Cristo, o qual derramaria bênçãos sobre o povo de
Deus.
Jesus Cristo não teve princípio, nem fim, pois Ele é Deus. Sendo Deus,
Ele é Eterno. Em Apocalipse 1.8 Ele mesmo fala sobre Sua Eternidade e
Onipotência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o
Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso”. Antes
disso, Ele já havia dito no evangelho judaico de João: “... Em
verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, Eu sou” (João
8.58 – Grifos meus)
JESUS CRISTO HOMEM
Não obstante, em um dado momento da história, Jesus
também Se tornou 100% Homem. Ele
Se encarnou neste mundo com um corpo físico (o qual Ele possui até hoje e que
se tornou corpo glorificado em virtude de Sua Ressurreição) com o objetivo de
morrer em nosso lugar (morte vicária), tendo nascido e vivido sem pecado algum
(Mt 27.24; Lc 23.4, 14, 47; Hb 4.15, 7.26, 9.14; 1Pe 1.19).
Em João 1.14 está escrito: “E o Verbo se fez carne, e
habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai,
cheio de graça e de verdade” (João 1.14 – Grifos meus).
JESUS CRISTO DEUS
Diante do que temos aprendido aqui, vemos que Jesus
Cristo é 100% Deus (Mt 14.33, 27.54; Mc 1.1; Lc 4.41; Jo 1.49,
3.18, 8.23, 24, 58, 10.30, 11.4, 27, 20.31; 2Co 1.19; Hb 4.14; 1Jo 5.10; 2Pe
1.1; Ap 2.18; etc.). Ele é a segunda pessoa da Trindade e, ao mesmo tempo,
100% Homem (Mt 8.20, 9.6, 12.8, 16.28, 25.31; Lc 24.7; Jo 3.13,
6.62; At 7.56; Ap 1.13, 14.14; etc.), concomitantemente, o que,
para nós, é um mistério que devemos aceitar pela fé. Geralmente eu costumo
dizer aos meus ouvintes o seguinte: Tentar entender a Trindade custará
a sua sanidade mental; negá-la custará a sua alma. As Escrituras também nos
revelam que: “E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da
piedade: Deus se manifestou em carne, foi justificado no Espírito,
visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, recebido acima na
glória.” (1 Timóteo 3.16 – Grifo meu).
Com tantas referências bíblicas supracitadas, fica difícil compreender como uma
pessoa pode negar que as Escrituras estão dizendo que Cristo é Deus e, portanto,
eterno. Ele sempre existiu. Não teve começo nem fim de dias.
Agora, preste muita atenção numa das passagens que mais enfatizam a divindade
de nosso Senhor Jesus Cristo:
“E
vieram ter com ele conduzindo um paralítico, trazido por quatro. E, não podendo
aproximar-se dele, por causa da multidão, descobriram o telhado onde estava, e,
fazendo um buraco, baixaram o leito em que jazia o paralítico. E Jesus, vendo a
fé deles, disse ao paralítico: Filho, perdoados estão os teus pecados. E
estavam ali assentados alguns dos escribas, que arrazoavam em seus corações,
dizendo: Por que diz este assim blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão
Deus? E Jesus, conhecendo logo em seu espírito que assim arrazoavam entre
si, lhes disse: Por que arrazoais sobre estas coisas em vossos corações? Qual é
mais fácil? dizer ao paralítico: Estão perdoados os teus pecados; ou dizer-lhe:
Levanta-te, e toma o teu leito, e anda? Ora, para que saibais que o Filho do
homem tem na terra poder para perdoar pecados (disse ao paralítico) a ti te
digo: Levanta-te, toma o teu leito, e vai para tua casa. E levantou-se e,
tomando logo o leito, saiu em presença de todos, de sorte que todos se
admiraram e glorificaram a Deus, dizendo: Nunca tal vimos” (Marcos
2.3-12 – Grifo meu).
Cristo provou ali, naquela ocasião, que Ele era Deus. Ele não somente perdoa
pecados, como pode todas as coisas através de Seu poder milagroso!
Para finalizar, citarei algumas das passagens que estão incluídas no artigo
como referências para cada afirmação. Se eu fosse citar todas elas, certamente
que este artigo se transformaria em um livro.
"Eu
e o Pai somos UM" (João 10.30).
"Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito
Santo; e estes três são UM" (1 João 5.7).
"E sabemos que já o Filho de Deus
é vindo, e nos deu entendimento para que conheçamos ao Verdadeiro; e no que é
verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus
e a vida eterna" (1 João 5.20).
"NO princípio era o Verbo, e o Verbo
estava com Deus, e o Verbo era Deus" (João 1.1).
"E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a
glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade" (João
1.14).
"O QUE era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos
olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da
vida" (1 João 1.1).
“Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do nosso
grande Deus e Salvador Cristo Jesus” (Tito 2.13).
“Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos
o Pai, o que nos basta. Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não
me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu:
Mostra-nos o Pai?” (João 14.8,9).
“E dizia-lhes: Vós sois de baixo, eu
sou de cima; vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo. Por isso vos disse
que morrereis em vossos pecados, porque se não crerdes que EU SOU, morrereis em
vossos pecados” (João 8.23,24).
“Respondeu-lhe Jesus: Em verdade, em verdade eu vos digo: antes que Abraão
existisse, EU SOU” (João 8.28).
Continua em: A
divisão correta dos dez mandamentos
Para voltar ao início, clique aqui:
SUMÁRIO
- O EVANGELHO sem Disfarces
– Fonte 1: Facebook JP Padilha
– Fonte 2: Página JP Padilha
– Fonte 3: https://jppadilhabiblia.blogspot.com/
– Fonte 4: https://jppadilhabiblia2.blogspot.com/
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