Há muitos artigos bíblicos sobre a heresia do
pastorado feminino. Essa doutrina ímpia sempre foi muito comum em denominações
pentecostais, mas conquistou espaço nas igrejas (seitas) históricas nos últimos
tempos. Os textos mais explícitos sobre o tema na Bíblia são Atos 6.1-7; 1 Timóteo
2.11-15; 1 Coríntios 14.34-36 e 1 Coríntios 11. 2-16. Algumas dessas passagens
foram analisadas com mais profundidade nos esboços que tenho feito a fim de
escrever artigos mais complexos. O pequeno artigo que se segue é uma forma de
mostrar que a Escritura não usa meios termos e não contradiz a si mesma. A
Bíblia é determinista e não abre margens para conjecturas, culturas, costumes e
épocas. Além disso, a relação intrínseca entre a família e a Igreja mostra que
aquele que é a cabeça na família (Ef 5.21-33) também deve exercer a
liderança na Igreja. As credenciais para o “pastorado” na Igreja apostólica,
assim como qualquer função onde o papel é o ensino sobre os homens, estão
prescritas em 1 Timóteo e Tito 1. A vocação do ensino e da pregação é apenas um
dos requisitos para o pastorado, ou para o evangelista, ou para qualquer lugar
onde o homem exerce seu papel de ensinar e doutrinar. Há outros, como por
exemplo, governar a própria casa e ser M-A-R-I-D-O de uma só mulher, que não
podem ser preenchidos por mulheres cristãs, por mais dons que tenham.
Em 1 Coríntios 14.34-37, o apóstolo Paulo não usa meios termos:
“As vossas mulheres estejam caladas nas
igrejas; porque não lhes é permitido falar; mas estejam sujeitas, como também
ordena a lei. E, se querem aprender alguma coisa, interroguem em casa a seus
próprios maridos; porque é vergonhoso que as mulheres falem na igreja. Porventura
saiu dentre vós a palavra de Deus? Ou veio ela somente para vós? Se alguém cuida ser profeta, ou espiritual,
reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor” (1 Coríntios
14.34-37).
Agora note o “Xeque-mate” da questão: Quando o apóstolo diz no verso 37: “se alguém pensa ser espiritual, reconheça
que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor” (1 Co 14.37), ele
destrói o argumento relativista daqueles que rejeitam as claras e normativas
instruções de Paulo sob a base de que elas são meramente culturais. O
mandamento nessa passagem é normativo para toda a Igreja e em toda a sua era.
Em 1 Timóteo 2.12 ele diz, peremptoriamente:
“Não permito, porém, que a mulher ensine,
nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio”.
É inconcebível imaginar como Cristo poderia ter sido mais claro do que nessas
duas passagens. As mulheres são proibidas de “falar”, isto é, de “ensinar” na
igreja. O ministério de ensino na igreja, com exceção do ensino de mulher para
mulher ou de mulheres aos seus filhos, pertence aos homens (compare 1 Timóteo 3
e Tito 1). Isto não se trata de ser maior ou melhor. Se trata da lei de Deus
onde Ele estabelece papéis distintos ao homem e à mulher. Quando tal mandamento
é violado, o Espírito de Deus não tem participação nenhuma e o que sobra são
palavras advindas de filosofias humanas e discursos cheios de apelo.
"Os opressores do meu povo são
crianças, e mulheres dominam sobre ele; ah, povo meu! Os que te guiam te
enganam, e destroem o caminho das tuas veredas” (Isaías 3.12).
DÉBORA NÃO É EXEMPLO
PARA A IGREJA; SARA SIM.
Em nenhum episódio
bíblico vemos a mulher como pastora, como líder espiritual. Débora, uma
profetiza que julgou a Israel no período dos Juízes, foi usada por Deus como
juíza e profetisa e nunca como uma líder. Deus a usava como profeta, para
entregar ao povo a Sua Palavra, mas Débora não era “pastora”. Baraque era quem
liderava e estava no comando. Tanto que Deus usou Débora para dizer a Baraque:
"Levanta-te, pois esse é o dia que o Senhor tem dado a Sísera nas
tuas mãos; porventura, o Senhor não saiu diante de ti? Baraque, pois, desceu do
monte Tabor, e dez mil homens após ele". (Jz 4.14). Não é uma questão de
inteligência; é uma questão de uma simples leitura bíblica.
Na doutrina dos apóstolos, o exemplo que temos de mulher que serve a Deus é
Sara, e não Débora:
"... vós, mulheres, sede
sujeitas aos vossos próprios maridos; para que também, se alguns não obedecem à
palavra, pelo porte de suas mulheres sejam ganhos sem palavra; considerando a
vossa vida casta, em temor. O enfeite delas não seja o exterior, no frisado dos
cabelos, no uso de jóias de ouro, na compostura dos vestidos; mas o homem
encoberto no coração; no incorruptível traje de um espírito manso e quieto, que
é precioso diante de Deus. Porque assim se adornavam também antigamente as
santas mulheres que esperavam em Deus, e estavam sujeitas aos seus próprios
maridos; como Sara obedecia a Abraão, chamando-lhe senhor; da qual vós sois
filhas, fazendo o bem, e não temendo nenhum espanto" (1 Pedro 3:1-6).
Continua em: O
Ministério das Mulheres na Obra do Evangelho
Para voltar ao início do livro, clique aqui:
SUMÁRIO - O EVANGELHO sem Disfarces
Acesse meu blog principal – JP Padilha – clicando aqui:
http://jppadilhabiblia.blogspot.com/
–– JP Padilha / O Evangelho sem Disfarces
–– Fonte 1: Página JP Padilha
–– Fonte 2: https://jppadilhabiblia.blogspot.com/
–– Fonte 3: https://jppadilhabiblia2.blogspot.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário