No meio religioso, especialmente na tão
conhecida “igreja evangélica”, é comum ver os ditos “pastores” e todo o tipo de
“ministro” desencorajando os jovens a se dedicarem à pregação do evangelho. Vou
melhorar essa frase para que ninguém encontre brechas para distorcê-la: Os
religiosos dos nossos tempos, donos das mais variadas organizações evangélicas
e afins, não necessariamente desencorajam os jovens a evangelizarem, mas lutam
para que eles não digam aquilo que deve ser dito: a VERDADE. Sim, aquelas
verdades que suas instituições pútridas não querem que sejam ditas em público,
nem em particular. E, com a chegada da internet, os jovens cristãos começaram a
desempenhar seus dons ministeriais, sendo muitos deles ministros genuínos do
evangelho, que não estão interessados em lucrar com o evangelho, nem em ganhar
os aplausos do mundo, nem em encher suas publicações virtuais de “curtidas”,
mas só querem uma coisa: Servir a Deus por meio da pregação da Palavra de Deus
em Sua total pureza. E é isso que tem feito os “donos de empresas religiosas”
(chefes de denominações ou instituições que têm por nome “igreja evangélica” ou
coisa parecida) ficarem desesperados, pois até algumas décadas, quando a
internet não existia, esses fariseus mantinham o monopólio do “evangelismo” na
América (falo da América porque conheço apenas o estado de ruína da Igreja
nesta área geográfica; mas sei que no mundo todo isso acontece em algum nível).
Todavia, vamos colocar os pingos nos “i”s. Esta mensagem é pra você, jovem
cristão, que tem sofrido deboches, injúrias, calúnias, zombarias e até censuras
por parte desses manipuladores e “doutores da lei”.
Sabe por que seu "pastor" diz que a internet é
"prejudicial"? Porque foi através da internet que o evangelho da cruz
se expandiu e expôs a verdadeira face do falso cristianismo que reina na
América. Isso prejudica as alianças políticas entre as denominações e diminui
seus erários eclesiásticos, pondo em risco cargos pastorais remunerados e
fechando instituições mercantilistas que nunca tiveram a intenção genuína de
sofrer e morrer pelo evangelho, mas tão somente de manter os bancos de suas
sinagogas ocupados no intuito de garantir o sucesso requerido pela diplomacia
ecumênica.
Concílios, reuniões e conferências ecumênicas de todos os lados do âmbito
denominacionalista têm sido frequentes nos últimos tempos, tanto pelo lado
carismático quanto pelo lado “ortodoxo” (a palavra Tradicional cabe melhor
aqui), a fim de elaborarem palestras sofísticas sob o pretexto de que os jovens
têm se "rebelado" contra Deus ao se oporem aos sistemas de lavagem
cerebral criados pelas grandes empresas evangélicas. Inúmeras convenções se
desesperam em estabelecer novas regras alienantes com o intento de persuadir as
mentes fracas a "voltarem seus olhos para a igreja" e "fugirem
do meio virtual" porque - dizem eles - a internet causa divisões entre
pessoas ao invés de uni-las como irmãs.
Mas, será que Cristo - o verdadeiro Cristo - sugere que Suas palavras possuem o
objetivo de unir o mundo e transformá-lo em uma grande "irmandade"?
Será que o Cristo da Bíblia convida os homens a se submeterem às aberrações
teológicas de seus líderes sincretistas para que a paz seja mantida em
detrimento da Verdade? Será que o Cristo da Escritura, em algum nível ou
aspecto, recomendou que permanecêssemos unidos em nome do "amor",
mesmo que isso custe a anulação total de Suas severas ordens de separação do
pecado e da heresia? Será que o mandamento de Cristo consiste em manter a paz e
unidade terrenas em lugar da doutrina pura e imaculada, ainda que isto resulte
em uma guerra pela Verdade? Será que o Cristo da Palavra concordaria com os
sorrisos largos e batidinhas hipócritas nas costas dos que, se dizendo irmãos,
são inimigos inatos da Verdade? Será que o Cristo do evangelho está de acordo
com todas essas definições antibíblicas de "amor" quando Suas palavras
são lançadas no mar do esquecimento em prol de uma união cujo o emblema é a
"paz e harmonia acima da obediência a Deus"?
A resposta para as perguntas acima está no capítulo 9 – A Doutrina da
Separação. Para aqueles que estão lendo este livro via internet, segue abaixo os
links de dois artigos desse capítulo:
2 Coríntios 6.14-18 – Um Chamado à Separação:
https://jppadilhabiblia.blogspot.com/2019/11/2-corintios-614-18-um-chamado-separacao.html
2 João 1.10-11 – Aparte-se dos falsos mestres:
https://jppadilhabiblia.blogspot.com/2019/11/2-joao-110-11-aparte-se-dos-falsos.html
Antes da internet, as ovelhas eram alimentadas com as mensagens pútridas da
mídia católica romana e pentecostal-carismática. Há vinte anos atrás, sem o
Facebook, as pessoas não faziam ideia do que se trata "depravação
total", "eleição incondicional", "expiação limitada",
"graça irresistível" e "perseverança dos santos". Por décadas,
o Brasil foi catequizado pelos falsos profetas do Pentecostalismo americano.
Assim como na era de Lutero, uma nuvem negra e carregada de heresias papistas,
espiritistas e gnósticas cobria os céus do Brasil. Irmãos espalhados pelo
continente africano e asiático desconheciam as verdadeiras doutrinas da graça.
Mas o SENHOR tinha um plano: Criar um meio de comunicação independente e de
alcance global enquanto a festa sincretista ocorria nos anos 80. Tudo parecia
perdido e silencioso, mas a internet estava em processo de aperfeiçoamento e
criação de novos programas. Através de um jovem programador e empresário,
chamado Mark Elliot Zuckerberg, juntamente com alguns colegas da "Universidade de Harvard",
trouxe em 2004 o que conhecemos como Facebook. A respectiva rede social, por
meio de seu sistema alternativo de comunicação, expandiu o verdadeiro
evangelho, sem laços com denominações religiosas criadas por homens, com uma
força e velocidade nunca antes vistas pelos cristãos dos séculos passados.
No ano de 2012, um bilhão de usuários já tinha acesso ao verdadeiro evangelho,
desconhecido pela sociedade pós-moderna. A maior rede de comunicação do mundo,
em toda a história humana, neste exato momento divide nações e tribos por meio
da Escritura Sagrada, sob o manuseio dos santos escolhidos e vocacionados à
escrita. Outros fazem vídeos... outros montam blogs... etc.
A sã doutrina dos apóstolos, que teve início no "dia do Pentecostes"
em Atos 2, quando o Espírito Santo concedeu aos apóstolos o dom sobrenatural de
falar em várias línguas para que todas as nações ouvissem o evangelho de
Cristo, agora é continuada pelos dedos que correm sobre as teclas. Ao teclar de
um "Enter", a Palavra de Deus, santa e imaculada, atinge os quatro
cantos da Terra.
Portanto, cada vez que você, internauta escritor, blogueiro ou editor, for
insultado por causa do dom que recebeu de Cristo para a evangelização,
alegre-se e regozije-se nisto, pois, jamais, em toda a história da civilização,
uma pequena porção de cristãos verdadeiros foi tão privilegiada como a nossa. E
tampouco o "dom de línguas" da era apostólica (o qual cessou
juntamente com o fim do tempo dos apóstolos) supera o esplendor e eficácia dos
que foram vocacionados a usarem os teclados.
Charles Haddon Spurgeon, um conhecido pregador do século XIX, diz o seguinte à
respeito dos dons concedidos aos santos para a glória de Deus:
“Quando você lamentar a iniquidade do
mundo, não deixe as suas emoções terminarem em lágrimas; mero choro não fará
nada sem ação. Fiquem de pé; vós que tendes voz e conhecimento, vão e preguem o
evangelho, preguem em cada rua e canto dessa grande cidade. Vós que tendes riquezas,
vão e usem-nas com os pobres, doentes, necessitados, com os que estão à beira
da morte, os analfabetos e os ignorantes. Vós que tendes poder de oração, vão e
orem. Vós que sabeis manusear a caneta, vão e escrevam! Escrevam inclusive as
iniquidades cometidas – cada homem no seu posto, cada um com a sua arma nesse
dia de batalha; agora por Deus e por sua verdade; por Deus e pelo o que é
justo. Que cada um de nós que conhecemos o Senhor possamos lutar usando o Seu
estandarte!” (Charles Haddon Spurgeon - Livro: “Lições Do Casamento De Um Pastor: Charles e Susannah Spurgeon"
– por Dr. Gerald Bilkes).
Jovem internauta, seu nome agora é "Teólogo
de Internet", como costumam te chamar pejorativamente com a intenção
de pará-los. Isso é para que você diminua cada vez mais, e Cristo cresça em
você. Para que ninguém veja outra face senão a de Jesus Cristo, nosso Senhor.
"Ninguém despreze a tua
juventude; mas sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no
espírito, na fé, na pureza. Persiste em ler, exortar e ensinar, até que eu vá.
Não desprezes o dom que há em ti (...); Medita estas coisas; ocupa-te nelas,
para que o teu aproveitamento seja manifesto a todos. Tem cuidado de ti mesmo e
da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto
a ti mesmo como aos que te ouvem" (1 Timóteo 4.12-16).
"Mas a graça foi dada a cada um
de nós segundo a medida do dom de Cristo. Por isso diz: Subindo ao alto, levou
cativo o cativeiro, e deu dons aos homens" (Efésios 4.7,8).
"Cada um administre aos outros
o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus. Se
alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar,
administre segundo o poder que Deus dá; para que em tudo Deus seja glorificado
por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e poder para todo o sempre.
Amém" (1 Pedro 4.10,11).
"Portanto ide, fazei discípulos
de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito
Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis
que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém" (Mateus
28:19,20).
Jovem internauta, se o seu dom é com as teclas, vá e escreva nesse dia de
batalha! Se tiver que se gloriar, glorie-se no Senhor e nas afrontas
suportadas! Não é você quem deve aparecer, mas sim a Palavra.
SE ESTES SE CALAREM, AS PRÓPRIAS PEDRAS CLAMARÃO!
Os assim conhecidos “pastores” e líderes que se gabam por estar em cima de um
púlpito e menosprezam o ministério virtual estão a presumir que um templo com
200 pessoas possui mais ouvidos que 2 bilhões de famílias espalhadas na maior
rede social do mundo. Amantes de palco que desprezam os que receberam o dom da
escrita para proclamar o evangelho a todas as nações por meio da internet estão
a desfazer do próprio ministério apostólico, que foi erguido e selado através
da escrita e não com microfones e holofotes. Doutores que tentam censurar os
servos de Cristo que usam todos os recursos concedidos por Deus para que Sua Sã
Doutrina seja espalhada pelo mundo são homens duvidosos e hipócritas que deviam
se preocupar mais com o avanço do Reino de Deus do que com a insistência de uma
união profana e em desacordo com a Palavra inspirada. Suas sinagogas aumentam
em número e diminuem em conversões.
Todo homem com título de “pastor”, de “reverendo” (ou sei lá do que mais tenham
inventado como títulos lisonjeiros para intimidarem seus seguidores ineptos), que
tenta impedir que as ovelhas de Cristo tenham acesso à variedade de materiais
que suprem as dúvidas que outrora estavam debaixo do tapete, com pretexto de
que está "protegendo-as", na verdade demonstra insegurança quanto ao
que está de fato pregando, e manifesta total desespero com o fato da Sã
Doutrina estar sendo apregoada em tempo integral, sem que qualquer método
humanista possa impedir.
"Finalmente, irmãos, pedimos
que orem por nós. Orem para que a mensagem do Senhor se espalhe rapidamente e
seja honrada por onde quer que vá, como aconteceu quando chegou a vocês. Orem
também para que sejamos libertos dos perversos e maus, pois nem todos têm
fé" (2Ts 3.1-2).
A primeira preocupação de Paulo era esta: Se o evangelho estava sendo espalhado
e honrado. Seu pedido de oração consistia [respectivamente] em: 1) “Orem para
que a Palavra se espalhe rapidamente e seja honrada por onde quer que vá”. 2) “Orem
para que sejamos libertos dos perversos e maus”. Considerando a prioridade do
apóstolo no contexto, isto é, que a Palavra alcance o máximo de pessoas o mais
rápido possível, poderíamos afirmar, sem falso temor, que dentre os perversos e
maus mencionados por Paulo estão aqueles que tentam AMORDAÇAR os que anunciam a
verdade sem nenhum interesse próprio.
"E disseram-lhe de entre a multidão alguns dos fariseus: Mestre,
repreende os teus discípulos. E, respondendo ele, disse-lhes: Digo-vos que, se
estes se calarem, as próprias pedras clamarão. (Lucas 19.39,40).
A marca registrada de todo fariseu é e sempre foi a tentativa de censurar os
discípulos de Cristo.
Para voltar ao início do livro, clique aqui:
SUMÁRIO - O EVANGELHO sem Disfarces
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–– JP Padilha / O Evangelho sem Disfarces
–– Fonte 1: Página JP Padilha
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–– Fonte 3: https://jppadilhabiblia2.blogspot.com/
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