Se seu filho estivesse com câncer terminal, o
que você faria? Você provavelmente deixaria o emprego profissional, se
colocaria ao lado dele em tempo integral e não perderia sequer um segundo do
tempo que lhe resta com ele; e você mesma prepararia o REMÉDIO diário para
mantê-lo são e consciente enquanto fosse possível, e certamente daria início a
ORAÇÕES ininterruptas para que Deus o salvasse das tormentas daquela dor.
Acertei?
Pois bem, o fato é que você negligencia algo infinitamente mais importante do
que a saúde física de seu filho. Está a condená-lo a um sofrimento
terrivelmente maior do que um simples câncer, e, se você recebeu filhos de Deus
para cuidar e um LAR para governar, você não tem o direito de revirar as normas
da Escritura de cabeça para baixo no intuito de satisfazer seus desejos
profissionais e alcançar interesses próprios. Você não tem o direito de jogar
no lixo as leis estabelecidas por Deus à mulher casada e mãe. Você está
condenando seu filho ao inferno quando abre mão de sua responsabilidade de
dedicar-se à doutrinação bíblica integral de sua prole. Sob pretextos mundanos
e com base em suas necessidades financeiras, você lança seu pequenino em uma
creche ou nas mãos de parentes como se a soberania de Deus estivesse debaixo
das suas necessidades terrenas. Seja lá quem mais for o indivíduo ao qual você
confiou "a herança que Deus lhe
deu" (Sl 127.3), você prestará contas pela alma de seu filho um dia, o
qual lhe foi concedido para ser educado, disciplinado e encaminhado por você e
por mais ninguém.
Seu filho não nasceu com câncer. Ele nasceu MORTO (Rm 3). E para ter vida ele
necessita de alimento espiritual (Doutrina Bíblica), remédio (Cristo), oração
incessante e atenção multiplicada. E esta responsabilidade foi dada aos pais,
não às creches, escolas, parentes ou amigos. Seu filho caminha a passos largos
para o inferno enquanto você relativiza as Escrituras e diz: "As mães dos
tempos bíblicos viveram em outra cultura e em outra época". Não, as mães
bíblicas viveram na mesma cultura sórdida que você; porém, não trataram a
Palavra de Deus como algo mutável e ultrapassado, mas sim como princípios
imutáveis, santos, perfeitos e eternos.
Alguém poderia perguntar: “Mas como sustentaremos nossos filhos se não
trabalharmos fora de casa?”. A resposta para isso está em Salmos 127:
“Se o SENHOR não edificar a casa, em vão
trabalham os que a edificam; se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a
sentinela. Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão
de dores, pois é o SENHOR quem dá o sustento aos Seus, ainda que estejam
dormindo. Eis que os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre o seu
galardão. Como flechas na mão de um homem poderoso, assim são os filhos que um
homem tem na sua juventude. Bem-aventurado o homem que enche deles a sua
aljava; não serão confundidos, mas falarão com os seus inimigos à porta”
(Salmos 127.1-5).
Você confia de fato nessas palavras? Você é uma cristã? Você crê no que Deus
diz acerca do sustento que Ele dá aos que Lhe pertencem? Não espere ouvir essas
palavras nas ditas “igrejas” atuais. Talvez alguém tenha a sorte de ouvi-las e
acatá-las em uma congregação pequena, onde os anciãos prezem pela pregação pura
da Palavra de Deus e conservem suas ovelhas na Sã Doutrina dos Apóstolos.
Todavia, eu não contaria com isso nos dias tenebrosos em que vivemos, exceto ao
considerar o remanescente da Igreja que já entendeu a ordem de Deus de como
congregar ao Seu nome e não em instituições religiosas que se dizem “igrejas”
(cf. cap. 1 – artigo: “O que é a Igreja?”). Raramente você ouvirá de um “pastor”
moderno que você, ao deixar os filhos aos cuidados do Estado ou de outras
pessoas para fazer aquilo que foi destinado aos pais, está em pecado. A maioria
dos ditos “pastores” e outros tipos de líderes de hoje não têm consideração
para com o abençoado lugar que Deus designou para a maioria das mulheres: o de
ESPOSA e MÃE. Mas a Palavra continua viva e mais cortante que uma espada de
dois gumes (Hb 4.12).
Isto é uma ORDEM e não uma sugestão:
"Quero, pois, que as que são
moças se casem, gerem filhos, governem a casa, e não dêem ocasião ao
adversário de maldizer; porque já algumas se desviaram, seguindo à Satanás.
Se algum crente ou alguma crente tem viúvas, socorra-as, e não se sobrecarregue
a igreja, para que se possam sustentar as que deveras são viúvas" (1
Timóteo 5.14-16).
“Assim, poderão orientar as mulheres
mais jovens a amarem seus maridos e seus filhos, a serem prudentes e puras, a
estarem ocupadas em casa, e a serem bondosas e sujeitas a seus maridos, a
fim de que a Palavra de Deus não seja blasfemada” (Tito
2.4-5).
As passagens acima nos ensinam que quando uma esposa, seja ela mãe ou estéril,
desobedece a tais mandamentos, ela se torna blasfema e contrária à Palavra de
Deus. Ela faz tropeçar milhares de jovens que a observam. E isso é algo que a
maioria dos cristãos professos da atualidade jamais irá entender.
Sei que palavras como essas se encontram na contramão do Sistema. Ora, se
estivesse de acordo com os pensamentos e filosofias do mundo, não seria o
Evangelho. Todavia, o futuro de nossos filhos dirá quem está com a razão. Não
tenho medo de afirmar que vale muito mais um filho equilibrado e crente diante
das dificuldades financeiras (ainda que passemos fome) do que uma vida farta
com o filho desequilibrado e longe do Senhor.
Um pregador certa vez disse: "Se por um lado essa geração tem sofrido com
homens omissos, que deixaram de ser machos em virtude da lobotomia sofrida pelo
marxismo cultural, por outro, encontramos a masculinização das mulheres, que em
nome de uma pseudo-liberdade abandonaram a doçura e a feminilidade, tão
necessárias à educação dos filhos". É exatamente essa a nossa realidade.
A mulher profissional é completamente incompatível com a mulher que faz
profissão de esposa e mãe. A mulher solteira pode (e deve) trabalhar pelo seu
sustento e buscar sua autonomia profissional e outras necessidades que, para
uma casada e mãe, são tarefas secundárias que não devem tomar sequer um segundo
de seu ministério - o de ESPOSA e MÃE.
A ESPOSA e MÃE de um Lar tem como principal papel a árdua tarefa de formar
cidadãos espirituais – verdadeiramente servos do Altíssimo – e inaugurar o
Reino de DEUS em seu lar; tarefa esta que, sob a lei da criação, tem um valor
infinitamente superior ao do profissionalismo terreno. O marido é o líder e
provedor do lar. A esposa é a governanta desse lar. O marido trabalha para
prover alimento e vestes decentes à esposa e filhos. A mulher trabalha para
manter a ordem e educação dos filhos quando o marido está fora ou à trabalho.
Esta é a ordem natural de DEUS para a Família. Os bons frutos de um lar que
assim procede são nítidos e claros como o meio-dia. O resultado desse
procedimento santo é a estupenda presença do Espírito de Deus e a formação
impecável do caráter dos filhos, levando-os a uma conduta irrepreensível diante
dos pagãos.
Seu filho(a) nasceu morto(a) em delitos e pecados (Rm 3). A pergunta é: O que
você fará a respeito disso? Você serve a Deus ou a si mesma? A resposta para
esta pergunta estará na sua reação ao ler este texto.
Continua em: O uso do
véu
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SUMÁRIO - O EVANGELHO sem Disfarces
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–– JP Padilha / O Evangelho sem Disfarces
–– Fonte 1: Página JP Padilha
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–– Fonte 3: https://jppadilhabiblia2.blogspot.com/
A paz de Cristo amado irmão Padilha. Eu comecei a ler o livro "O Evangelho sem disfarces", mas comecei por este capitulo que fala da mulher e, tenho uma dúvida. Eu sou casada mas estou separada a 10 anos. Desde então sempre fui a provedora do lar. Meu ex marido não dá assistência aos filhos. Já recorri o tribunal, mas por conta da falta de seriedade dos nossos serviços de atendimento ao cidadão aqui em Angola, não tive êxitos. Eu trabalho todo o dia e chego em casa cansada e com outras tarefas diárias por executar. Eles já têm a responsabilidade de orar ao dormir e ao acordar. Mas tenho muito pouco tempo de partilhar a Palavra com eles, porque quando medito, eles já estão a dormir. Neste caso, a minha dúvida consiste no seguinte: como devo fazer para que meus filhos recebam o alimento espiritual?
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