segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

Exortação às mamães cristãs

Se seu filho estivesse com câncer terminal, o que você faria? Você provavelmente deixaria o emprego profissional, se colocaria ao lado dele em tempo integral e não perderia sequer um segundo do tempo que lhe resta com ele; e você mesma prepararia o REMÉDIO diário para mantê-lo são e consciente enquanto fosse possível, e certamente daria início a ORAÇÕES ininterruptas para que Deus o salvasse das tormentas daquela dor. Acertei?

Pois bem, o fato é que você negligencia algo infinitamente mais importante do que a saúde física de seu filho. Está a condená-lo a um sofrimento terrivelmente maior do que um simples câncer, e, se você recebeu filhos de Deus para cuidar e um LAR para governar, você não tem o direito de revirar as normas da Escritura de cabeça para baixo no intuito de satisfazer seus desejos profissionais e alcançar interesses próprios. Você não tem o direito de jogar no lixo as leis estabelecidas por Deus à mulher casada e mãe. Você está condenando seu filho ao inferno quando abre mão de sua responsabilidade de dedicar-se à doutrinação bíblica integral de sua prole. Sob pretextos mundanos e com base em suas necessidades financeiras, você lança seu pequenino em uma creche ou nas mãos de parentes como se a soberania de Deus estivesse debaixo das suas necessidades terrenas. Seja lá quem mais for o indivíduo ao qual você confiou "a herança que Deus lhe deu" (Sl 127.3), você prestará contas pela alma de seu filho um dia, o qual lhe foi concedido para ser educado, disciplinado e encaminhado por você e por mais ninguém.

Seu filho não nasceu com câncer. Ele nasceu MORTO (Rm 3). E para ter vida ele necessita de alimento espiritual (Doutrina Bíblica), remédio (Cristo), oração incessante e atenção multiplicada. E esta responsabilidade foi dada aos pais, não às creches, escolas, parentes ou amigos. Seu filho caminha a passos largos para o inferno enquanto você relativiza as Escrituras e diz: "As mães dos tempos bíblicos viveram em outra cultura e em outra época". Não, as mães bíblicas viveram na mesma cultura sórdida que você; porém, não trataram a Palavra de Deus como algo mutável e ultrapassado, mas sim como princípios imutáveis, santos, perfeitos e eternos.

Alguém poderia perguntar: “Mas como sustentaremos nossos filhos se não trabalharmos fora de casa?”. A resposta para isso está em Salmos 127:

“Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela. Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois é o SENHOR quem dá o sustento aos Seus, ainda que estejam dormindo. Eis que os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão. Como flechas na mão de um homem poderoso, assim são os filhos que um homem tem na sua juventude. Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, mas falarão com os seus inimigos à porta” (Salmos 127.1-5).

Você confia de fato nessas palavras? Você é uma cristã? Você crê no que Deus diz acerca do sustento que Ele dá aos que Lhe pertencem? Não espere ouvir essas palavras nas ditas “igrejas” atuais. Talvez alguém tenha a sorte de ouvi-las e acatá-las em uma congregação pequena, onde os anciãos prezem pela pregação pura da Palavra de Deus e conservem suas ovelhas na Sã Doutrina dos Apóstolos. Todavia, eu não contaria com isso nos dias tenebrosos em que vivemos, exceto ao considerar o remanescente da Igreja que já entendeu a ordem de Deus de como congregar ao Seu nome e não em instituições religiosas que se dizem “igrejas” (cf. cap. 1 – artigo: “O que é a Igreja?”). Raramente você ouvirá de um “pastor” moderno que você, ao deixar os filhos aos cuidados do Estado ou de outras pessoas para fazer aquilo que foi destinado aos pais, está em pecado. A maioria dos ditos “pastores” e outros tipos de líderes de hoje não têm consideração para com o abençoado lugar que Deus designou para a maioria das mulheres: o de ESPOSA e MÃE. Mas a Palavra continua viva e mais cortante que uma espada de dois gumes (Hb 4.12).

Isto é uma ORDEM e não uma sugestão:

"Quero, pois, que as que são moças se casem, gerem filhos, governem a casa, e não dêem ocasião ao adversário de maldizer; porque já algumas se desviaram, seguindo à Satanás. Se algum crente ou alguma crente tem viúvas, socorra-as, e não se sobrecarregue a igreja, para que se possam sustentar as que deveras são viúvas" (1 Timóteo 5.14-16).

“Assim, poderão orientar as mulheres mais jovens a amarem seus maridos e seus filhos, a serem prudentes e puras, a estarem ocupadas em casa, e a serem bondosas e sujeitas a seus maridos, a fim de que a Palavra de Deus não seja blasfemada (Tito 2.4-5).

As passagens acima nos ensinam que quando uma esposa, seja ela mãe ou estéril, desobedece a tais mandamentos, ela se torna blasfema e contrária à Palavra de Deus. Ela faz tropeçar milhares de jovens que a observam. E isso é algo que a maioria dos cristãos professos da atualidade jamais irá entender.

Sei que palavras como essas se encontram na contramão do Sistema. Ora, se estivesse de acordo com os pensamentos e filosofias do mundo, não seria o Evangelho. Todavia, o futuro de nossos filhos dirá quem está com a razão. Não tenho medo de afirmar que vale muito mais um filho equilibrado e crente diante das dificuldades financeiras (ainda que passemos fome) do que uma vida farta com o filho desequilibrado e longe do Senhor.

Um pregador certa vez disse: "Se por um lado essa geração tem sofrido com homens omissos, que deixaram de ser machos em virtude da lobotomia sofrida pelo marxismo cultural, por outro, encontramos a masculinização das mulheres, que em nome de uma pseudo-liberdade abandonaram a doçura e a feminilidade, tão necessárias à educação dos filhos". É exatamente essa a nossa realidade.

A mulher profissional é completamente incompatível com a mulher que faz profissão de esposa e mãe. A mulher solteira pode (e deve) trabalhar pelo seu sustento e buscar sua autonomia profissional e outras necessidades que, para uma casada e mãe, são tarefas secundárias que não devem tomar sequer um segundo de seu ministério - o de ESPOSA e MÃE.

A ESPOSA e MÃE de um Lar tem como principal papel a árdua tarefa de formar cidadãos espirituais – verdadeiramente servos do Altíssimo – e inaugurar o Reino de DEUS em seu lar; tarefa esta que, sob a lei da criação, tem um valor infinitamente superior ao do profissionalismo terreno. O marido é o líder e provedor do lar. A esposa é a governanta desse lar. O marido trabalha para prover alimento e vestes decentes à esposa e filhos. A mulher trabalha para manter a ordem e educação dos filhos quando o marido está fora ou à trabalho. Esta é a ordem natural de DEUS para a Família. Os bons frutos de um lar que assim procede são nítidos e claros como o meio-dia. O resultado desse procedimento santo é a estupenda presença do Espírito de Deus e a formação impecável do caráter dos filhos, levando-os a uma conduta irrepreensível diante dos pagãos.

Seu filho(a) nasceu morto(a) em delitos e pecados (Rm 3). A pergunta é: O que você fará a respeito disso? Você serve a Deus ou a si mesma? A resposta para esta pergunta estará na sua reação ao ler este texto.

Continua em: O uso do véu

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SUMÁRIO - O EVANGELHO sem Disfarces

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Um comentário:

  1. A paz de Cristo amado irmão Padilha. Eu comecei a ler o livro "O Evangelho sem disfarces", mas comecei por este capitulo que fala da mulher e, tenho uma dúvida. Eu sou casada mas estou separada a 10 anos. Desde então sempre fui a provedora do lar. Meu ex marido não dá assistência aos filhos. Já recorri o tribunal, mas por conta da falta de seriedade dos nossos serviços de atendimento ao cidadão aqui em Angola, não tive êxitos. Eu trabalho todo o dia e chego em casa cansada e com outras tarefas diárias por executar. Eles já têm a responsabilidade de orar ao dormir e ao acordar. Mas tenho muito pouco tempo de partilhar a Palavra com eles, porque quando medito, eles já estão a dormir. Neste caso, a minha dúvida consiste no seguinte: como devo fazer para que meus filhos recebam o alimento espiritual?

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