terça-feira, 9 de julho de 2024

O que é o Reino Milenar?

Reino Milenar é o nome dado aos 1000 anos do reinado de Jesus Cristo na terra, quando Ele descer em Sua Segunda Vinda com seus santos arrebatados da Igreja. Isso se difere completamente do Arrebatamento. No Arrebatamento, que ocorre antes da Tribulação, o Senhor vem para os Seus santos (Jo 14.2-3); já na Segunda Vinda (ou na Aparição de Cristo, em algumas versões) Ele vem com os Seus santos que foram levados em glória no Arrebatamento (Jd 14; Zc 14.5). Esse evento ocorre após os sete anos de Tribulação sobre a Terra, enquanto o Arrebatamento da Igreja já terá ocorrido sete anos antes da Tribulação.

Alguns buscam interpretar os 1000 anos do Reino Milenar de forma alegórica. Alguns entendem os 1000 anos meramente como uma forma figurativa de dizer “um longo período de tempo”. O resultado dessas interpretações alegóricas e espiritualizadas é que alguns não esperam um reinado literal e físico de Jesus Cristo na terra. Todavia, por 6 vezes Apocalipse 20.2-7 fala do Reino Milenar com duração específica de 1000 anos. Se Deus quisesse dizer “um longo período de tempo”, Ele poderia facilmente tê-lo feito, sem explicitamente e repetidamente mencionar o exato período de tempo.

Segundo a Bíblia, quando Cristo retornar à terra, Ele Se estabelecerá como Rei de Jerusalém, sentado no trono de Davi (Lc 1.32-33). Os pactos incondicionais exigem uma volta literal e física de Cristo para estabelecer o Seu reino. O pacto de Abraão prometia a Israel uma terra, uma posteridade, um governante e uma bênção espiritual (Gn 12-1-3). O pacto da Palestina prometia a Israel a restauração e ocupação da terra (Dt 30.1-10). O pacto de Davi prometia a Israel perdão: meio pelo qual a nação de Israel poderia ser abençoada (Jr 31.31-34).

Na Segunda Vinda, estes pactos serão cumpridos quando Israel for “ajuntada” das nações (Mt 24.31), se converter (Zc 12.10-14) e for restaurada à terra sob a liderança do Messias, Jesus Cristo. A Bíblia fala das condições durante o Milênio como um ambiente perfeito, fisicamente e espiritualmente. Será um tempo de paz (Mq 4.2-4; Is 32.17-18); gozo (Is 61.7,10); conforto (Is 40.1-2); sem qualquer pobreza (Am 9.13-15) ou enfermidade (Jl 2.28-29). A Bíblia também nos diz que somente os santos que se converterão durante a Tribulação é que terão acesso ao Reino Milenar. Por isso, será um tempo de completa justiça (Mt 25.37; Sl 24.3-4); obediência (Jr 31.33); santidade (Is 35.8); verdade (Is 65.16) e plenitude do Espírito Santo (Jl 2.28-29). Cristo governará como Rei (Is 9.3-7; 11.1-10), com Davi como regente (Jr 33.15,17,21; Am 9.11). Os nobres e príncipes também reinarão (Is 32.1; Mt 19.28). Jerusalém será o centro “político” do mundo (Zc 8.3).

Apocalipse 20.2-7 simplesmente dá o período de tempo exato do Reino Milenar (mil anos literais). Este evento é futuro, pois ainda nos resta o Arrebatamento da Igreja (2Ts 4.16-17), a Tribulação (Mt 24) e a Segunda Vinda de Cristo para julgar as nações (Mt 25 – O Julgamento das Nações não é para determinar a salvação eterna, mas sim física. As ovelhas são mantidas vivas para entrarem no Reino e os bodes são mortos para aguardarem o Juízo Final – o Grande Trono Branco). É muito importante entender que Mateus 25, onde fala da separação de bodes e ovelhas – no Julgamento das Nações –, não se trata da salvação eterna, já que esta não é obtida por meio de boas obras. A promessa é de participarem vivos do reino de Cristo na terra, o qual durará mil anos. Durante esses mil anos, aqueles que pecarem serão julgados todas as manhãs e serão mortos, para depois serem julgados no Grande Trono Branco. Entenda-se que o reino de Cristo na terra será formado por pessoas que não necessariamente nasceram de novo, mas que apenas professam submissão ao Rei, algo muito parecido com o que acontece hoje na cristandade. É preciso lembrar que no final dos mil anos Satanás será solto (ele ficará preso no período de mil anos) e irá arrebanhar milhões de seguidores para lutarem contra Cristo, o que mostra que nem todos terão entrado no milênio realmente convertidos, e nem todos os que nascerem nesse período serão de Deus.

Durante o reino milenar de Cristo haverá julgamentos todas as manhãs com a aplicação da Pena de Morte imediata. Todavia, essa pena é para os indivíduos que estiverem vivendo na Terra. A Igreja não estará necessariamente na terra no milênio, mas estará vivendo no céu. Lembre-se de que a Igreja – a qual foi arrebatada antes da Tribulação – permanecerá no céu até que tudo se consuma, isto é, até que o Juízo Final ocorra e o Senhor crie novos céus e nova terra. Só então a Igreja descerá à terra para habitar com o Senhor na Nova Jerusalém (Ap 21). Não podemos confundir o Reino Milenar de Cristo (Ap 20.2-7) com novos céus e nova terra (Ap 21), que é o fim eterno e glorioso de todo o povo de Deus, que inclui Israel (Seu povo terrenal) e a Igreja (Seu povo celestial). Novos céus e nova terra só serão inaugurados após o Grande Trono Branco (o Juízo Final). O fato é que, antes que todo o povo de Deus desfrute da eternidade, é necessário que haja o período de mil anos de reinado de Cristo prometido por Deus a Israel.

Mesmo sem estas Escrituras, há inúmeras outras que apontam para um reino literal do Messias na terra. O cumprimento de muitos dos pactos e promessas de Deus feitas a Israel se baseia em um futuro reino literal e físico. Não há bases sólidas para que se negue uma compreensão literal do Reino Milenar e sua duração de 1000 anos.

CUIDADO! VENENO!

A Teologia do Pacto desafia a lógica em muitas de suas interpretações. Quando submetidas à lógica, muitas de suas “espiritualizações” não fazem sentido. Não importa a maneira que você escolhe para interpretar algumas das coisas que eles ensinam — alegoricamente, espiritualmente etc. — seria bem difícil convencer alguém de que isso é mesmo verdade. Por exemplo, os teólogos do Pacto nos dizem que já estamos agora mesmo no reino público de Cristo. Mas as descrições que as Escrituras fazem de Seu reino em poder indicam que Cristo irá governar com vara de ferro (Ap 2.27), e que a justiça irá encher o mundo todo (Is 32.1-19). Além disso, Satanás e seus anjos caídos serão aprisionados no abismo e não conseguirão sair para enganar as nações (Is 24.21-22; Ap 20.1-3). Acrescente-se a isso que o juízo será executado a cada manhã contra os que pecarem (Sl 101.8; Sf 3.5), e também que o reino animal, os leões e ovelhas, se deitarão juntos etc. (Is 11.6; 65.25 etc.).

Será que devemos crer que a justiça reina neste mundo hoje? Ao contrário, a injustiça está em todo lugar! Será que Satanás hoje se encontra mesmo aprisionado? Seu trabalho maligno pode ser visto em cada nação e modo de vida. Será que o juízo realmente cai sobre os que praticam o mal a cada manhã como atestam as Escrituras? (Os teólogos do Pacto poderão “espiritualizar” isto, mas então estariam indo contra seu ensino que afirma que no Antigo Testamento os juízos são literais). E o que dizer do reino animal vivendo em paz? Se eles dizem que o leão e a ovelha estão deitados juntos hoje espiritualmente, o que isso poderia significar?


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Os diferentes julgamentos de Jesus no Fim dos Tempos

Muita gente pensa que o fim dos tempos ocorre quando Jesus volta à terra, julga todo mundo misturado, lança os réprobos no lago de fogo e leva para o céu os seus escolhidos. Na mente dessas pessoas, tudo se trata de um único evento: o Juízo Final com a vinda de Cristo para incluir crentes e descrentes neste juízo. No entanto, isso é um erro grotesco de interpretação bíblica e uma total ignorância acerca dos vários tipos de julgamento que ocorrerão nos últimos dias. Nas linhas que se seguem, eu gostaria de explicar ao leitor que existem pelo menos três tipos de julgamento que ocorrerão no corredor da história, começando no céu, onde Cristo tratará de forma privativa com a Igreja já arrebatada. Como será provado aqui, no céu haverá um julgamento conhecido como Tribunal de Cristo, do qual somente os crentes participarão. É o único julgamento onde não há juízo sobre a pessoa, mas somente uma comparação das obras de cada um dentro do Corpo de Cristo. Portanto, vamos entender melhor os diferentes julgamentos que Deus executará no fim dos tempos.

Não devemos confundir o Tribunal de Cristo, descrito em 2 Coríntios 5.10, com o Julgamento das Nações de Mateus 25 (“o dia do Senhor”), nem com o Grande Trono Branco de Apocalipse 20.10-15. São três eventos totalmente distintos.

Por falta de conhecimento, muitos cristãos passam quase a vida inteira na igreja temendo o Juízo final, sem saber sequer a diferença entre o Tribunal de Cristo, o Julgamento das Nações e o Grande Trono Branco. E parece que aos seus líderes religiosos é conveniente que continuem sem saber. Minha vontade é de perguntar a essas pessoas se elas de fato creram em Cristo e no seu sacrifício vicário, perfeito e suficiente. Além desses "pastores" não ensinarem às pessoas a diferença entre o Tribunal de Cristo, o Julgamento das Nações e o Grande Trono Branco, ainda ensinam a elas que Mateus 24 está falando da Igreja, fazendo-as acreditar que os horrores da Tribulação cairão sobre a Noiva de Cristo. Oras, qualquer leitor iniciante, que tenha responsabilidade com as Escrituras, verá que Mateus 24 está inteiramente direcionado a Israel e falando sobre Israel. A Igreja não passará pela Tribulação, e isso está bem registrado no Novo Testamento. Vejamos, portanto, a diferença entre os julgamentos que acontecerão no fim dos tempos.

O TRIBUNAL DE CRISTO (2Co 5.10)

Os crentes não participam do Julgamento das Nações porque já estarão no céu no mínimo sete anos antes, e não passarão pela grande tribulação. Os crentes também não são julgados no Grande Trono Branco, pois são salvos desde o princípio do mundo. O que os crentes encontrarão é o Tribunal de Cristo descrito em 2 Coríntios 5.10: "Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal". Em 1 Coríntios Paulo fala mais desse tribunal que não tem caráter condenatório, mas de apreciação das obras praticadas pelo crente. É algo parecido com um concurso de pintura, onde o que está sendo julgado não é o pintor, mas a qualidade de seu trabalho.

"E, se alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, A obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um. Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão. Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal SERÁ SALVO, todavia como pelo fogo" (1 Coríntios 3.12-15). Essa passagem nos ensina de forma clara que até mesmo aquele que não fez obra alguma digna de ser aproveitada SERÁ SALVO.

O JULGAMENTO DAS NAÇÕES (Mt 25.31-46)

Mateus 25.31-46 nos fala da segunda vinda de Cristo para julgar as nações e reinar. Isso ocorre depois do arrebatamento da Igreja (descrito em 1 Tessalonicenses 4.16-18) e da grande tribulação (descrita em Mateus 24). O Julgamento das Nações é também conhecido como “o dia do Senhor” (2Ts 2.2; 2Pe 3.10; 1Ts 5.2, etc.).

“Quando o Filho do homem vier em sua glória, com todos os anjos, assentar-se-á em seu trono na glória celestial. Todas as nações serão reunidas diante dele, e ele separará umas das outras como o pastor separa as ovelhas dos bodes” (Mateus 25.31).

Uma coisa interessante que vemos em outra passagem que fala do mesmo evento é que Jesus descerá acompanhado também dos santos que foram arrebatados antes da Tribulação:

“Para confirmar os vossos corações, para que sejais irrepreensíveis em santidade diante de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo com todos os seus santos” (1 Tessalonicenses 3.13).

Aqueles que ensinam que não há um arrebatamento antes da Tribulação deveriam explicar de onde vieram esses santos que estavam com Ele no céu e voltaram juntamente com Ele para reinar do céu. Como estes santos foram parar lá, senão por meio do arrebatamento antes da Tribulação?

Mas, voltando ao assunto sobre o Julgamento das Nações, observe algo interessante aqui: Jesus vem com todos os seus anjos e santos para o Julgamento das Nações (ou gentios), identificadas aqui como "bodes" e "ovelhas". Se você observar o Antigo Testamento, verá que o julgamento de nações era algo comum, e Deus fazia isso levando em conta como elas tratavam o seu povo terreno, Israel.

Julgamento das Nações é um julgamento coletivo de grupos de pessoas vivas, dentre as quais algumas continuarão vivas para desfrutarem do reino milenar de Cristo e outras serão mortas para aguardarem o julgamento individual do Grande Trono Branco no final de Apocalipse. Ou seja, as ovelhas representam o grupo dos que serão mantidos vivos para entrarem no reino de mil anos de Cristo, enquanto os bodes são aqueles indivíduos que serão mortos para aguardarem o Juízo Final. No arrebatamento da Igreja, que ocorre sete anos antes disso tudo, somente os salvos são ressuscitados para serem levados ao céu (1Ts 4.16-18). Os mortos em seus pecados continuam em suas sepulturas, aguardando o Juízo Final. Da mesma forma, no Julgamento das Nações, os perdidos serão mortos justamente para aguardarem o Juízo Final (no Grande Trono Branco) para serem julgados após os mil anos de reinado de Cristo. Eles serão lançados no lago de fogo.

Existe uma passagem em Joel que pode ser identificada com este momento aqui: “Congregarei todas as nações, e as farei descer ao vale de Jeosafá; e ali com elas entrarei em juízo, por causa do meu povo, e da minha herança, Israel, a quem elas espalharam entre as nações e repartiram a minha terra” (Joel 3.2).

É importante notar que as nações (gentios) serão julgadas de acordo com a maneira como trataram o remanescente fiel de Israel, aqueles judeus convertidos durante a tribulação, muitos dos quais terão sido martirizados. Se prestarmos atenção, veremos que existem aqui três classes, e não apenas duas: "bodes", "ovelhas" e "pequeninos irmãos".

Os "bodes" serão as nações que não deram guarida aos "pequeninos irmãos", os judeus convertidos nesse período da tribulação, que estarão sendo perseguidos pelo Anticristo. As "ovelhas" serão as nações que protegeram e alimentaram esses judeus errantes. Estas recebem do Rei a promessa: “Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo” (Mateus 25.34).

É muito importante entender que Mateus 25, onde fala da separação de bodes e ovelhas – no Julgamento das Nações –, não se trata da salvação eterna, já que esta não é obtida por meio de boas obras. A promessa é de participarem vivos do reino de Cristo na terra, o qual durará mil anos. Durante esses mil anos, aqueles que pecarem serão julgados todas as manhãs e serão mortos, para depois serem julgados no Grande Trono Branco. Entenda-se que o reino de Cristo na terra será formado por pessoas que não necessariamente nasceram de novo, mas que apenas professam submissão ao Rei, algo muito parecido com o que acontece hoje na cristandade. É preciso lembrar que no final dos mil anos Satanás será solto (ele ficará preso no período de mil anos) e irá arrebanhar milhões de seguidores para lutarem contra Cristo, o que mostra que nem todos terão entrado no milênio realmente convertidos, e nem todos os que nascerem nesse período serão de Deus.

O Senhor se identifica com estes judeus de tal modo que os chama de “meus pequeninos irmãos”. Serão esses “pequeninos irmãos” os que se recusarão a negar o nome do Senhor e a ter a marca sobre suas mãos e testas. A identificação do Senhor com seus "pequeninos irmãos" faz lembrar a identificação dele com a Igreja no livro de Atos, quando ele pergunta a Paulo: “Por que me persegues?”, quando Paulo perseguia os cristãos, e não o Cristo, o qual Paulo considerava já morto.

O GRANDE TRONO BRANCO (Ap 20.10-15)

Durante o reino milenar de Cristo haverá julgamentos todas as manhãs com a aplicação da Pena de Morte imediata. Todavia, essa pena é para os indivíduos que estiverem vivendo na Terra. A Igreja não estará necessariamente na terra no milênio, mas estará vivendo no céu.

Ao final desse milênio haverá o Grande Trono Branco, onde serão julgados todos os que não foram salvos, cujos nomes não estavam no Livro da Vida (Ap 20). Aqui sim acontece o Juízo Final. Aqueles que foram mortos no Julgamento das Nações em Mateus 25 (os bodes), no momento da segunda vinda de Jesus para reinar, serão ressuscitados para serem julgados e condenados. E é somente para isso que serão ressuscitados: Para serem julgados e condenados.

Quem chegar diante do "Grande Trono Branco" com um pecado sequer já estará condenado. A passagem abaixo deixa claro que aquele que crê em Cristo não entra em juízo ou julgamento: "Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, e não entra em juízo, mas passou da morte para a vida" (João 5.24).

As expressões "Ouve""crê""tem""não entra em juízo" e "passou da morte para a vida", no momento em que creu, são expressões muito claras nesse sentido.

Quando analisamos Apocalipse 20, percebemos como esse julgamento se trata de um ato judicial que visa apenas dar a sentença. O julgamento do Grande Trono Branco não tem a finalidade de estabelecer se a pessoa deve ou não ser salva. Todos são condenados ali. Não há um salvo em Cristo que participa desse evento, mas somente os predestinados à perdição (os réprobos). E deste evento não sairá um salvo sequer. Todos que participarem deste julgamento serão lançados no lago de fogo e enxofre, onde o fogo nunca se apaga e o tormento é eterno (Mc 9.44; Mt 25.46). Ali eles sofrerão para todo o sempre.

"O diabo, que as enganava, foi lançado no lago de fogo que arde com enxofre, onde já haviam sido lançados a besta e o falso profeta. Eles serão atormentados dia e noite, para todo o sempre. Depois vi um grande trono branco e aquele que nele estava assentado. A terra e o céu fugiram da sua presença, e não se encontrou lugar para eles. Vi também os mortos, grandes e pequenos, de pé diante do trono, e livros foram abertos. Outro livro foi aberto, o livro da vida. Os mortos foram julgados de acordo com o que tinham feito, segundo o que estava registrado nos livros. O mar entregou os mortos que nele havia, e a morte e o Hades entregaram os mortos que neles havia; e cada um foi julgado de acordo com o que tinha feito. Então a morte e o Hades foram lançados no lago de fogo. O lago de fogo é a segunda morte. Se o nome de alguém não foi encontrado no livro da vida, este foi lançado no lago de fogo(Apocalipse 20.10-15).


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Quem são os Bodes e Ovelhas de Mateus 25?

Mateus 25.31-46 nos fala da segunda vinda de Cristo para julgar as nações e reinar. Isso ocorre depois do arrebatamento da Igreja (descrito em 1 Tessalonicenses 4) e da grande tribulação (descrita em Mateus 24).

“Quando o Filho do homem vier em sua glória, com todos os anjos, assentar-se-á em seu trono na glória celestial. Todas as nações serão reunidas diante dele, e ele separará umas das outras como o pastor separa as ovelhas dos bodes(Mateus 25.31).

Uma coisa interessante que vemos em outra passagem que fala do mesmo evento é que Jesus descerá acompanhado também dos santos que foram arrebatados antes da Tribulação:

“Para confirmar os vossos corações, para que sejais irrepreensíveis em santidade diante de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo com todos os seus santos(1 Tessalonicenses 3.13).

Aqueles que ensinam que não há um arrebatamento antes da Tribulação deveriam explicar de onde vieram esses santos que estavam com Ele no céu e voltaram juntamente com Ele para reinar do céu. Como estes santos foram parar lá, senão por meio do arrebatamento antes da Tribulação?

Mas, voltando ao assunto sobre quem são os bodes e ovelhas de Mateus 25, vemos alguns detalhes importantes aqui: Jesus vem com todos os seus anjos e santos para o Julgamento das Nações (ou gentios), identificadas aqui como "bodes" e "ovelhas". Se você observar o Antigo Testamento, verá que o julgamento de nações era algo comum, e Deus fazia isso levando em conta como elas tratavam o seu povo terreno, Israel.

Julgamento das Nações é um julgamento coletivo de grupos de pessoas vivas, dentre as quais algumas continuarão vivas para desfrutarem do reino milenar de Cristo e outras serão mortas para aguardarem o julgamento individual do Grande Trono Branco no final de Apocalipse. Ou seja, as ovelhas representam o grupo dos que serão mantidos vivos para entrarem no reino de mil anos de Cristo, enquanto os bodes são aqueles indivíduos que serão mortos para aguardarem o Juízo Final. No arrebatamento da Igreja, que ocorre sete anos antes disso tudo, somente os salvos são ressuscitados para serem levados ao céu (1Ts 4.16-18). Os mortos em seus pecados continuam em suas sepulturas, aguardando o Juízo Final. Da mesma forma, no Julgamento das Nações, os perdidos serão mortos justamente para aguardarem o Juízo Final (no Grande Trono Branco) para serem julgados após os mil anos de reinado de Cristo. Eles serão lançados no lago de fogo.

Existe uma passagem em Joel que pode ser identificada com este momento aqui: “Congregarei todas as nações, e as farei descer ao vale de Jeosafá; e ali com elas entrarei em juízo, por causa do meu povo, e da minha herança, Israel, a quem elas espalharam entre as nações e repartiram a minha terra” (Joel 3.2).

É importante notar que as nações (gentios) serão julgadas de acordo com a maneira como trataram o remanescente fiel de Israel, aqueles judeus convertidos durante a tribulação, muitos dos quais terão sido martirizados. Se prestarmos atenção, veremos que existem aqui três classes, e não apenas duas: "bodes", "ovelhas" e "pequeninos irmãos".

Os "bodes" serão as nações que não deram guarida aos "pequeninos irmãos", os judeus convertidos nesse período da tribulação, que estarão sendo perseguidos pelo Anticristo. As "ovelhas" serão as nações que protegeram e alimentaram esses judeus errantes. Estas recebem do Rei a promessa: “Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo” (Mateus 25.34).

É muito importante entender que Mateus 25, onde fala da separação de bodes e ovelhas, não se trata da salvação eterna, já que esta não é obtida por meio de boas obras. A promessa é de participarem vivos do reino de Cristo na terra, o qual durará mil anos. Durante esses mil anos, aqueles que pecarem serão julgados todas as manhãs e serão mortos, para depois serem julgados no Grande Trono Branco. Entenda-se que o reino de Cristo na terra será formado por pessoas que não necessariamente nasceram de novo, mas que apenas professam submissão ao Rei, algo muito parecido com o que acontece hoje na cristandade. É preciso lembrar que no final dos mil anos Satanás será solto (ele ficará preso no período de mil anos) e irá arrebanhar milhões de seguidores para lutarem contra Cristo, o que mostra que nem todos terão entrado no milênio realmente convertidos, e nem todos os que nascerem nesse período serão de Deus.

O Senhor se identifica com estes judeus de tal modo que os chama de “meus pequeninos irmãos”. Serão esses “pequeninos irmãos” os que se recusarão a negar o nome do Senhor e a ter a marca sobre suas mãos e testas. A identificação do Senhor com seus "pequeninos irmãos" faz lembrar a identificação dele com a Igreja no livro de Atos, quando ele pergunta a Paulo: “Por que me persegues?”, quando Paulo perseguia os cristãos, e não o Cristo, o qual Paulo considerava já morto.

TRÊS EVENTOS DISTINTOS – O “JULGAMENTO DAS NAÇÕES” NÃO É O “GRANDE TRONO BRANCO”, NEM O “TRIBUNAL DE CRISTO”

Não devemos confundir o Julgamento das Nações de Mateus 25, nem o Grande Trono Branco de Apocalipse 20.10-15, com o Tribunal de Cristo (2Co 5.10). São três eventos totalmente distintos. Os crentes não participam do Julgamento das Nações porque já estarão no céu no mínimo sete anos antes, e não passarão pela grande tribulação. Os crentes também não são julgados no Grande Trono Branco, pois são salvos desde o princípio do mundo. O que os crentes encontrarão é o Tribunal de Cristo descrito em 2 Coríntios 5.10: "Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal". Em 1 Coríntios Paulo fala mais desse tribunal que não tem caráter condenatório, mas de apreciação das obras praticadas pelo crente. É algo parecido com um concurso de pintura, onde o que está sendo julgado não é o pintor, mas a qualidade de seu trabalho.

"E, se alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, A obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um. Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão. Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal SERÁ SALVO, todavia como pelo fogo" (1 Coríntios 3.12-15).

Essa passagem nos ensina de forma clara que até mesmo aquele que não fez obra alguma digna de ser aproveitada SERÁ SALVO.

Durante o reino milenar de Cristo haverá julgamentos todas as manhãs com a aplicação da Pena de Morte imediata. Todavia, essa pena é para os indivíduos que estiverem vivendo na Terra. A Igreja não estará necessariamente na terra no milênio, mas estará vivendo no céu.

Ao final desse milênio haverá o Grande Trono Branco, onde serão julgados todos os que não foram salvos, cujos nomes não estavam no Livro da Vida (Ap 20). Aqui sim acontece o Juízo Final. Aqueles que foram mortos no Julgamento das Nações em Mateus 25 (os bodes), no momento da segunda vinda de Jesus para reinar, serão ressuscitados para serem julgados e condenados. E é somente para isso que serão ressuscitados: Para serem julgados e condenados.

Quem chegar diante do "Grande Trono Branco" com um pecado sequer já estará condenado. A passagem abaixo deixa claro que aquele que crê em Cristo não entra em juízo ou julgamento: "Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, e não entra em juízo, mas passou da morte para a vida." (João 5.24).

As expressões "Ouve""crê""tem""não entra em juízo" e "passou da morte para a vida", no momento em que creu, são expressões muito claras nesse sentido.

Quando analisamos Apocalipse 20, percebemos como esse julgamento se trata de um ato judicial que visa apenas dar a sentença. Esse julgamento não tem a finalidade de estabelecer se a pessoa deve ou não ser salva. Todos são condenados ali. Não há um salvo em Cristo que participa desse evento, mas somente os predestinados à perdição (os réprobos). E deste evento não sairá um salvo sequer. Todos que participarem deste julgamento serão lançados no lago de fogo e enxofre, onde o fogo nunca se apaga e o tormento é eterno (Mc 9.44; Mt 25.46). Ali eles sofrerão para todo o sempre.

"O diabo, que as enganava, foi lançado no lago de fogo que arde com enxofre, onde já haviam sido lançados a besta e o falso profeta. Eles serão atormentados dia e noite, para todo o sempre. Depois vi um grande trono branco e aquele que nele estava assentado. A terra e o céu fugiram da sua presença, e não se encontrou lugar para eles. Vi também os mortos, grandes e pequenos, de pé diante do trono, e livros foram abertos. Outro livro foi aberto, o livro da vida. Os mortos foram julgados de acordo com o que tinham feito, segundo o que estava registrado nos livros. O mar entregou os mortos que nele havia, e a morte e o Hades entregaram os mortos que neles havia; e cada um foi julgado de acordo com o que tinha feito. Então a morte e o Hades foram lançados no lago de fogo. O lago de fogo é a segunda morte. Se o nome de alguém não foi encontrado no livro da vida, este foi lançado no lago de fogo" (Ap 20.10-15).

DEUS TEM DOIS POVOS: ISRAEL E IGREJA

A grande dificuldade que as pessoas têm para entenderem a profecia está em não conseguirem distinguir com clareza que Deus tem dois povos, Israel e Igreja, e saber que a Igreja não aparece nenhuma vez na profecia do Antigo Testamento, mas é um parêntese no desenrolar dos planos de Deus. A Igreja, que foi formada apenas em Atos 2 e deixará este mundo no arrebatamento (1Ts 4.16-18), permaneceu um mistério durante milênios, tendo sido revelada inicialmente apenas ao apóstolo Paulo, conforme ele explica:

“Por isso, quando ledes, podeis perceber a minha compreensão do mistério de Cristo, o qual noutros séculos não foi manifestado aos filhos dos homens, como agora tem sido revelado pelo Espírito aos seus santos apóstolos e profetas; a saber, que os gentios são co-herdeiros, e de um mesmo corpo, e participantes da promessa em Cristo pelo evangelho; do qual fui feito ministro, pelo dom da graça de Deus, que me foi dado segundo a operação do seu poder. A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo, e demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério, que desde os séculos esteve oculto em Deus, que tudo criou por meio de Jesus Cristo; para que agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus” (Efésios 3.4-10).

“Regozijo-me agora no que padeço por vós, e na minha carne cumpro o resto das aflições de Cristo, pelo seu corpo, que é a igreja; da qual eu estou feito ministro segundo a dispensação de Deus, que me foi concedida para convosco, para cumprir a palavra de Deus; o mistério que esteve oculto desde todos os séculos, e em todas as gerações, e que agora foi manifesto aos seus santos(Colossenses 1.24-26).

A falta de compreensão e distinção entre Igreja e Israel causou aberrações como as Cruzadas, quando os cristãos acreditaram que deveriam tomar posse da Jerusalém terrena e expandir o evangelho no mundo usando a força. Esta mesma visão continua entre os adeptos da Teologia do Domínio (ou Teologia do Pacto) e seus desdobramentos, como a Teologia da Prosperidade, que não enxerga a diferença entre as promessas terrenas feitas a Israel e as promessas celestiais feitas à Igreja.

No mesmo engano incorrem aqueles que aguardam pela vinda do Anticristo e pela realização de eventos que só ocorrerão após o arrebatamento da Igreja, como a pregação do evangelho do reino em todo o mundo e os juízos descritos em Apocalipse para caírem sobre o planeta. Assim como acontece com o abotoar de uma camisa, se você errar o primeiro botão, todos os outros serão abotoados errados, quando não se tem entendimento das diferentes dispensações ou maneiras de Deus tratar com o homem, e tudo mais ficará fora de seu lugar.

Todavia, às vezes o entendimento imperfeito de que Deus irá abençoar Israel no final também leva a atitudes erradas por parte dos cristãos, os quais passam a acreditar que a volta prometida de Israel à sua terra já tenha acontecido e passam então a estimular judeus a voltarem para Jerusalém agora ao invés de pregarem o evangelho a eles. Esses se esquecem de que os judeus voltaram a Israel ainda em seu estado de incredulidade e rebelião contra Deus, o qual permitiu isso porque é ali mesmo que dois terços deles serão mortos pelos exércitos do Anticristo. A terra de Israel que agora existe será dizimada antes de Deus realmente plantar ali o seu povo, o remanescente judeu fiel que irá se converter ao seu Rei após o arrebatamento da Igreja.


Continua em: Os diferentes julgamentos de Jesus no Fim dos Tempos

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O que é o Dia do Senhor?

“Ai daqueles que desejam o dia do Senhor! Para que quereis vós este dia do Senhor? Será de trevas e não de luz” (Amós 5.18).

O “dia do Senhor” é justamente o dia do seu julgamento sobre as nações (gentios), quando Ele voltar em sua segunda vinda com a Igreja dos céus. É neste evento que ocorre a separação entre bodes e ovelhas – os bodes representam aqueles que serão mortos para aguardarem o Juízo Final (o Grande Trono Branco – Ap 20.10-15), enquanto as ovelhas são mantidas vivas para entrarem no reino milenar de Cristo (Mt 25.31-46). A Igreja não participa deste julgamento, pois já estará no céu com Cristo sete anos antes e voltará com Ele para reinar dos céus no reino milenar. Ela também não participa do Grande Trono Branco, pois já está salva antes mesmo da fundação do mundo. A ira do Senhor jamais cairá sobre a Sua Igreja, pois Cristo disse que não há condenação para a Igreja, já que ninguém pode tirá-la de Suas mãos (Jo 10.28). Ou seja, a Igreja não participa do Julgamento das Nações, nem do Juízo Final, mas apenas do Tribunal de Cristo, que não tem caráter condenatório. O Tribunal de Cristo é somente para os crentes, que participarão deste “julgamento de obras” quando estiverem no céu (2Co 5.10). Em 1 Coríntios 3.12-15 Paulo fala mais desse tribunal que não tem caráter condenatório, mas de apreciação das obras praticadas pelo crente. É algo parecido com um concurso de pintura, onde o que está sendo julgado não é o pintor, mas a qualidade de seu trabalho. Essa passagem nos ensina de forma clara que até mesmo aquele que não fez obra alguma digna de ser aproveitada SERÁ SALVO. Ou seja, a Igreja não tem participação em nenhum evento onde há juízo ou condenação, seja no Julgamento das Nações (segunda vinda), seja no Grande Trono Branco (Juízo Final).

Muita gente pensa que o "dia do Senhor" é um dia santo para adorá-lo, e alguns pensam ser o domingo, por ser o primeiro dia da semana do nosso calendário e porque os apóstolos tiveram a iniciativa de estabelecer o primeiro dia da semana para culto, adoração e ministério. Tem gente que pensa que o "dia do Senhor" é o sábado devido ao sábado dos judeus no Antigo Testamento. Mas a extravagância no erro de interpretação bíblica se dá mesmo ao pensar que o “dia do Senhor” é o arrebatamento da Igreja. Todos esses pensamentos a respeito do “dia do Senhor” estão errados, mas quando se diz que o “dia do Senhor” se trata do arrebatamento, fica difícil de se suportar. Esta é a pior das conclusões.

Muitos religiosos, em especial os teólogos do pacto e seus seguidores, pensam que o “dia do Senhor” é o arrebatamento da Igreja. Não há, entretanto, qualquer Escritura para isso. Toda vez que a Bíblia se refere ao "dia do Senhor", ela está falando do tempo do Julgamento das Nações, que ocorre na segunda vinda de Jesus com sua Igreja já arrebatada, onde bodes e ovelhas são separados – os bodes são mortos neste julgamento e as ovelhas são mantidas vivas para entrarem no reino milenar de Cristo. “O dia do Senhor” é um dia de julgamento que começará na Aparição de Cristo, no final da Tribulação. No tempo da Tribulação, a Igreja não estará aqui, pois já terá sido arrebatada ao céu sete anos antes (1Ts 4.17; Ap 3.10). Naquele tempo, quando o Senhor descer pela segunda vez com sua Igreja, Ele intervirá publicamente sobre os caminhos do homem, firmando seu poder universal e domínio sobre os céus e a Terra. “O dia do Senhor” continuará durante todo o período de 1.000 anos do reino de Cristo, quando (no fim do dia do Senhor) os céus e a Terra se desfarão (2Pe 3.8-10).

Um erro muito comum é usar 2 Tessalonicenses 2.2-3 para afirmar que o “dia do Senhor” é o arrebatamento. Vejamos o contexto: “Não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como de nós, como se o dia de Cristo estivesse já perto [o dia do Senhor é presente – JND]. Ninguém, de maneira alguma, vos engane, porque não será assim sem que antes venha [sem que tenha vindo primeiro – JND] a apostasia e se manifeste [e tenha se manifestado – JND] o homem do pecado, o filho da perdição”. Estes versículos têm sido tomados erroneamente para significar que o dia que o Senhor vem para Sua Igreja (o arrebatamento) não acontecerá até que o Anticristo e a apostasia durante a grande tribulação tenham se manifestado. Como o Anticristo se levanta na Tribulação, e o “dia do Senhor” acontece depois disso, então os teólogos do pacto e seus seguidores pensam que a Igreja terá que estar na Tribulação.

O erro aqui é supor que “o dia do Senhor” é o arrebatamento. A Escritura diz que o “dia do Senhor” começa na Aparição de Cristo (segunda vinda) e não no arrebatamento. Ela diz: “antes de chegar gloriosamente o grande dia da Aparição do Senhor” (Atos 2.20 – JND).

Há pelo menos 20 referências ao “dia do Senhor” na Palavra de Deus. Algumas delas se referem ao seu começo, na Aparição de Cristo (2Ts 2.2; 2Pe 3.10; 1Ts 5.2, etc.). Outras referências são advertências de esse dia estar “perto”, indicado pelo ataque do rei do norte, o qual acontecerá logo antes do início desse dia (Jl 1.15; 2.11; Sf 1.7-20; Zc 14.1-2, etc.). Mas não há sequer um registro bíblico dizendo que o arrebatamento dos santos ocorre no “dia do Senhor”. Se os que discordam disso insistirem que o Senhor leva a Igreja ao céu no dia do Senhor, então apresentem as bases bíblicas que atestam essa premissa. Tais suposições são resultado de não se examinar cuidadosamente as Escrituras (At 17.11; 2Tm 2.15).

“dia do Senhor” é um período de julgamento que começa na Aparição de Cristo (2Pe 3.4, 8-10); ele não começa no arrebatamento. O “dia do Senhor” é o período quando Cristo irá publicamente intervir nos caminhos do homem na Terra, afirmando seu poder universal e autoridade em julgamento. Esse dia irá se estender por 1.000 anos (2Pe 3.8-10 – o Milênio). No arrebatamento, o Senhor não estabelecerá publicamente seus direitos na Terra, intervindo em julgamento; Ele levará a Igreja para o céu e deixará o mundo continuar com seu mal, momento em que o mundo ocidental receberá o Anticristo. O arrebatamento nunca é visto como um dia de julgamento para este mundo, mas como o momento em que o Noivo e a noiva são alegremente unidos.

Entendendo essas coisas simples e básicas a respeito do “o dia do Senhor”, poderemos ver imediatamente que Paulo não estava falando sobre o arrebatamento em 2 Tessalonicenses 2.2-3. Ele estava mostrando aos Tessalonicenses que “o dia do Senhor” e os julgamentos que o acompanhavam não poderiam estar presentes entre eles, pois o surgimento do Anticristo e a grande apostasia da Cristandade professa tinham que acontecer antes.

Infelizmente, há pessoas que ainda estão propondo o mesmo erro que estava incomodando os tessalonicenses. Eles estão perturbando os cristãos, dizendo-lhes que deveriam se preparar para a Tribulação porque a Igreja irá passar por ela. Ironicamente, esses hereges estão usando hoje os mesmos três métodos (em princípio) para proporem seu erro, assim como os falsos mestres estavam fazendo nos dias de Paulo! Senão, vejamos:

Primeiro, “por espírito” (vs. 2) – os falsos mestres reivindicavam que tinham recebido uma revelação espiritual dada a eles pelo Senhor.

• Segundo, “por Palavra” (vs. 2) – os falsos mestres estavam aplicando erradamente a Escritura do Velho Testamento para apoiar seus ensinamentos heréticos.

• Terceiro, “por epístola, como que de nós” (vs. 2) – isto é, eles, na realidade, tinham ido tão longe a ponto de produzirem uma epístola com suas ideias heréticas nela e dizendo que a epístola era de Paulo.

Aqueles que ensinam essas falsas doutrinas também dizem que receberam isso por meio de alguma revelação especial de Deus. Estão também tentando usar as Escrituras para apoiarem suas ideias e estão usando inclusive o ministério de Paulo (tal como nesta passagem), dizendo que ele ensinava que a Igreja deveria passar pela Tribulação.

Outra razão pela qual essa interpretação é incorreta é que ela destrói a iminência da vinda do Senhor para arrebatar sua amada Igreja nos ares (1Ts 4.16-17). A vinda do Senhor para levar sua Igreja para o céu (o arrebatamento) está sempre presente na Escritura como algo que poderia acontecer a qualquer momento. Os que pensam que a Igreja deva passar pela Tribulação depreciam a ideia de que Ele poderia vir a qualquer momento, pois pensam que isso é uma violação direta da interpretação deles a respeito de 2 Tessalonicenses 2.2-3, que afirma que o Anticristo tem que surgir antes. Entretanto, Paulo e os outros apóstolos se esforçavam para colocar a proximidade da vinda do Senhor diante da Igreja de modo que isto seria uma esperança presente. Paulo disse: “Mas a nossa cidade (ou cidadania) está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o Seu corpo glorioso” (Filipenses 3.20-21). Ele também disse: “Porque ainda um poucochinho de tempo, e O que há de vir virá, e não tardará” (Hebreus 10.37). “Porque a nossa salvação está, agora, mais perto de nós do que quando aceitamos a fé. A noite é passada, e o dia é chegado” (Romanos 13.11-12). “Isto, porém, vos digo, irmãos: que o tempo se abrevia” (1 Coríntios 7.29). “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares” (1 Tessalonicenses 4.16-17). Neste último versículo, Paulo se coloca entre os que estão esperando pela vinda do Senhor, quando diz “nós” (Veja também 1Co 15.51-52 – “nós”). Isso era algo que ele esperava mesmo naqueles dias do início da Igreja. Tiago também disse: “Porque já a vinda do Senhor está próxima” (Tiago 5.8 ). Pedro disse: “Eis que já está próximo o fim de todas as coisas” (1 Pedro 4.7). João disse: “Filhinhos, é já a última hora” (1 João 2.18). Isto mostra que os apóstolos ministraram de tal modo que colocavam, diante deles, a vinda do Senhor para arrebatar a Igreja como algo iminente. Este evento está para ocorrer a qualquer momento.

Ensinar que alguns eventos devem acontecer antes que o Senhor venha nos arrebatar nos ares, tais como a revelação do Anticristo e os horrores da Tribulação (Mt 24), seria uma direta contradição ao ensino dos apóstolos. Destruiria a iminência da “bendita esperança” (Tt 2.13 – ARA).

O triste efeito de tirar a “bendita esperança” da Igreja irá fazer com que nos acomodemos neste mundo. Isto é exatamente o que aconteceu em grande medida. É essencialmente dizer: “O meu Senhor tarde virá” (Mateus 24.48). Por esta mesma razão, o Senhor nunca nos disse quando iria retornar, mas disse: “Certamente cedo venho” (Apocalipse 22.20).

O teste para todo ministério é: “Ele ocupa o coração com Cristo?”. Esse tipo de ensino errôneo a respeito do “dia do Senhor”, que leva ao entendimento errado de que a Igreja passaria pela Tribulação, faz qualquer coisa, menos isso! Ao invés de levar as pessoas a esperarem pela vinda de Cristo, leva os santos a esperarem pelas coisas em volta no mundo – pelo Anticristo, etc. A Igreja é para estar esperando a vinda de Cristo, não a vinda do Anticristo.


Continua em: Quem são os Bodes e Ovelhas de Mateus 25?

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segunda-feira, 18 de setembro de 2023

O QUE SÃO AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ?

“Testemunhas de Jeová” é uma religião que usa a Bíblia de forma deliberadamente herética, enganando seus seguidores. Suas doutrinas procuram diminuir o Nome que está acima de todo nome, o Senhor Jesus Cristo. Eles negam que Cristo seja Deus e não dão honra ao filho como ao Pai (cf. João 5.23). A estes devemos tratar como está escrito em 2 João 1.7-11, pois são inimigos de Deus.

A salvação que pregam está baseada em obras, principalmente uma que é a de divulgar a doutrina da Sociedade Torre de Vigia e fazer novos escravos. Há, inclusive, um ranking dos melhores do mundo nessa prática de distribuição de literatura. A isso eles chamam "pregar o evangelho". Exceto para um suposto grupo de 144.000 membros da organização, os membros comuns não têm nenhuma esperança de viver no céu e o máximo que almejam é um lugar no Reino de mil anos que acontecerá aqui na terra. Mas, de onde surgiu esta contagem (144.000)? No final do artigo isso será explicado.

Jamais devemos sequer perder tempo ouvindo os membros desta seita, visto que não podemos aproveitar nada do que dizem. Mesmo que uma certa porcentagem do que dizem possa ser encontrado na Bíblia, não devemos dar ouvidos a eles. Lembre‑se de que há venenos para rato que são feitos com 90% do mais puro milho e apenas 10% de veneno fatal. Se você perguntar algo a eles, a resposta virá de um livro que eles possuem especialmente preparado com respostas para as principais perguntas das pessoas. Alguns deles levam o livro na pasta. Porém, não o usam publicamente.

Diante de um membro das Testemunhas de Jeová, devemos apenas pregar o evangelho da graça de Deus e bater na tecla de que Cristo veio ao mundo para salvar os pecadores, e que é preciso crer nEle e em Sua obra consumada na cruz. Quando desejam falar sobre profecia, bom será que não percamos tempo em entrar neste tópico com eles, pois não entenderão a profecia corretamente enquanto não se converterem a Cristo.

BÍBLIA VS. TESTEMUNHAS DE JEOVÁ

Aqui vão algumas coisas que as Testemunhas de Jeová crêem e a resposta bíblica para cada uma das aberrações que geralmente ensinam. Veja como seus ensinos e crenças se diferem daquilo que a Bíblia diz:

Erro das TJ: O Espírito Santo é uma força ativa impessoal de Deus, The Watchtower, June 1, 1952, p. 24. O Espírito Santo é uma força, Reasoning from the Scriptures, 1985, pp. 406-407.

Refutação: O Espírito Santo é uma Pessoa divina que pensa, sente, sofre, fala, etc.

"E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado" (Atos 13.2).

"E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção"
(Efésios 4.30).


Erro das TJ: Somente os membros da organização serão salvos, The Watchtower, Feb, 15, 1979, p. 30.

Refutação: O único meio de salvação é a pessoa de Jesus Cristo, graças à Sua obra na cruz. Nenhuma organização pode salvar.

"E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos" (Atos 4.12).

Erro das TJ: Jesus foi um anjo que se tornou um homem, The Watchtower, May 15, 1963, p. 307. Jesus foi o único homem perfeito, mas não Deus em carne, Reasoning from the Scriptures, 1985, pp. 306.

Refutação: Jesus é Deus, assim como o Pai é Deus e o Espírito Santo é Deus. Não há como entender; apenas crer.

“Eu e o Pai somos UM” (João 10.30).

“Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um”
(1 João 5.7).

“E sabemos que já o Filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento para que conheçamos ao Verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna”
(1 João 5.20).

“Se vós me conhecêsseis, também conheceríeis a meu Pai. De agora em diante o conheceis e o vistes”
(João 14.7).


“NO princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (João 1.1).

“E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade”
(João 1.14).

“O QUE era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida”
(1 João 1.1).

“Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus” (Tito 2.13).

Erro das TJ: Jesus não voltou da morte em seu corpo físico, Awake! July 22, 1973, p. 4. Jesus foi ressucitado "não como criatura humana, mas um espírito." Let God be True, p. 276.

Refutação: A visão do Senhor ressuscitado foi um privilégio apenas dos discípulos. Ele ressuscitou em um corpo físico, diferente do que tinha antes, pois era capaz de atravessar portas e paredes, mas igualmente físico. Não era um espírito.

“E oito dias depois estavam outra vez os seus discípulos dentro, e com eles Tomé. Chegou Jesus, estando as portas fechadas, e apresentou-se no meio, e disse: Paz seja convosco. Depois disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão, e põe-na no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente. E Tomé respondeu, e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu!” (João 20.26-28).

“Então eles apresentaram-lhe parte de um peixe assado, e um favo de mel; O que ele tomou, e comeu diante deles”
(Lucas 24.41-42).

“Depois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também”
(1 Coríntios 15.6).


Erro das TJ: Jesus retornou à terra invisivelmente, em 1914, The Truth Shall Make You Free, p. 300.

Refutação: Muitas religiões alegam ter Cristo voltado. No caso das TJ isso foi previsto numa falsa profecia que depois da data anunciada precisou receber a adição do “invisivelmente” para não voltarem atrás.

“E então, se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo; ou: Ei-lo ali; não acrediteis” (Marcos 13.21).

Erro das TJ: A Trindade não existe, Let God be True, p. 101-100.

Refutação: A existência da Trindade foi revelada no batismo do Senhor. O Espírito Santo desceu na forma de uma pomba e pousou sobre Ele; e Deus Pai declarou:
“Este é meu Filho amado em quem me comprazo” (Mateus 3.17). João 20.17 revela que o Pai é uma Pessoa distinta e que é Deus. 1 João 5.20 revela que Jesus é uma Pessoa distinta e que é Deus. Muitas passagens revelam que o Espírito Santo é uma Pessoa e é Deus (Gn 1.2; Mt 4.1; Jo 16.13; At 10.19; 13.2,4; 20.28; Rm 15.30; 1Co 2.10).

As três Pessoas são citadas na fórmula instituída por Cristo no batismo (Mt 28.19). No entanto, há um só Deus (1Tm 2.5). Satanás terá uma imitação da Trindade, representada na Besta, no falso profeta e no próprio Satanás (Ap 13.4,11; 20.10).

Erro das TJ: Boas obras são necessárias para a salvação, Studies in the Scriptures, Vol. 1, pp. 150, 152. A salvação é pela fé e pelo que você fizer, Studies in the Scriptures, Vol. 1, p. 150,152.

Refutação: As boas obras não salvam. Elas apenas podem ajudar a revelar se uma pessoa é salva em função dos frutos visíveis de sua transformação.

“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie; porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas” (Efésios 2.8-10).

Erro das TJ: A alma cessa sua existência na morte, Let God be True, p. 59, 60, 67. Não existe inferno de fogo onde os condenados serão punidos, Let God be True, p. 79, 80.

Refutação: O inferno é o hades (sepultura), onde ficam os mortos perdidos até serem ressuscitados no fim do reino milenial de Cristo na terra para serem condenados. Só então serão lançados no Lago de Fogo (confundido por muitos com o inferno. O lago de fogo, onde o sofrimento é eterno, foi criado para Satanás e seus anjos, mas os homens também acabarão lá, embora não fosse essa a intenção original. Mesmo assim, não há fim para a alma ou para o fogo do sofrimento eterno. A palavra chave aí é "NUNCA". Assim como o salvo NUNCA perderá sua salvação, o condenado NUNCA ficará livre de sua condenação.

“E, se a tua mão te escandalizar, corta-a; melhor é para ti entrares na vida aleijado do que, tendo duas mãos, ires para o inferno, para o fogo que nunca se apaga, Onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga” (Marcos 9.43-44).

“Ele tem a pá na sua mão; e limpará a sua eira, e ajuntará o trigo no seu celeiro, mas queimará a palha com fogo que nunca se apaga”
(Lucas 3.17).


Erro das TJ: Somente 144.000 Testemunhas de Jeová irão para o céu, Reasoning from the Scriptures, 1985, pp. 166-167, 361; Let God be True, p. 121.

Refutação: O texto de Apocalipse mostra claramente que os 144.00 selados se tratam de ISRAELITAS das diferentes tribos de Israel, e não gentios salvos e pertencentes ao Corpo de Cristo que é a Igreja, cuja porção é celestial.

“E ouvi o número dos assinalados, e eram cento e quarenta e quatro mil assinalados, de todas as tribos dos filhos de Israel. Da tribo de Judá, havia doze mil assinalados; da tribo de Rúben, doze mil assinalados; da tribo de Gade, doze mil assinalados...” (Apocalipse 7.4).

Erro das TJ: Transfusão de sangue é pecado, Reasoning from the Scriptures, 1985, pp. 72-73.

Refutação: A passagem bíblica no Antigo Testamento e sua confirmação no Novo Testamento referente a essa questão mostra claramente tratar-se de “comer” sangue. Confundir o ato de comer com uma transfusão, que pode nem ser de sangue, mas de um derivado, é um erro grosseiro.

“Somente esforça-te para que não comas o sangue; pois o sangue é vida; pelo que não comerás a vida com a carne” (Deuteronômio 12.23 – admoestação feita a Israel).

“Todavia, quanto aos que crêem dos gentios, já nós havemos escrito, e achado por bem, que nada disto observem; mas que só se guardem do que se sacrifica aos ídolos, e do sangue, e do sufocado e da prostituição”
(Atos 21.25 admoestação feita aos crentes gentios – Igreja).


Erro das TJ: É possível perder a sua salvação, Reasoning from the Scriptures, 1985, pp. 358-359.

Refutação: Não é possível tirar das mãos de Deus aquele a quem Ele salvou pelo sacrifício de Seu próprio Filho. A palavra chave é "NUNCA".

“E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão” (João 10.28).

QUEM SÃO OS 144.000 SELADOS DE APOCALIPSE?

As “Testemunhas de Jeová” costumam usar o versículo de Apocalipse 7.4-8 para dizerem que somente 144.000 Testemunhas de Jeová irão para o céu. Esta é uma das maiores HERESIAS desta seita e qualquer criança alfabetizada pode constatar que o versículo de Apocalipse 7.4 está falando de JUDEUS que se converterão na Tribulação vindoura. São judeus israelitas, não gentios. Repare que a Bíblia identifica cada uma de suas tribos.

“E ouvi o número dos assinalados, e eram cento e quarenta e quatro mil assinalados, de todas as tribos dos filhos de Israel. Da tribo de Judá, havia doze mil assinalados; da tribo de Rúben, doze mil assinalados; da tribo de Gade, doze mil assinalados...” (Apocalipse 7.4).

Além dos judeus convertidos, há uma multidão (Ap 7.9‑17) de gentios convertidos que passarão pela tribulação (Ap 7.14).

A ordem dos acontecimentos é mais ou menos a seguinte: Acontece o arrebatamento da Igreja (1Ts 4.17), que inclui todos os salvos por Cristo. Ficarão na terra os que ouviram o evangelho e não creram e os que não ouviram o evangelho e não tiveram, portanto, a oportunidade de subirem no arrebatamento entre os salvos da Igreja. Os que ouviram e não creram não terão outra chance, pois Deus os fará crer na mentira do Anticristo que se levantará após o arrebatamento da Igreja (1Ts 2.7‑12).

Porém, os que não ouviram, judeus e gentios, poderão ainda se converter na Tribulação, e é desses que trata a passagem em Apocalipse em questão. No final da Tribulação, voltaremos com Cristo para julgar as nações (Segunda vinda) e terá início o Milênio, o Reino de Cristo sobre a terra. Não participaremos do Reino como súditos na terra, mas reinaremos com Cristo sobre a terra (2Tm 2.12). Entrarão no Milênio os judeus e gentios convertidos durante a Tribulação.

COMO REAGIR ÀS VISITAS DOS “TESTEMUNHAS DE JEOVÁ”?

O correto é repreendê-los e não recebê-los em casa, nem dar as boas vindas; nem mesmo cumprimentá-los (2Jo 1.10-11). Sendo assim, após detectá-los como falsos mestres, aplica-se Tito 3.10-11 e, por fim, 2Jo 1.10-11 naqueles indivíduos, pois são irrepreensíveis.

“Ao homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o, sabendo que esse tal está pervertido, e vive em pecado, estando já em si mesmo condenado” (Tito 3.10,11).

“Se alguém vem ter convosco, e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis. Porque quem o saúda tem parte nas suas más obras” (2 João 1.10,11).

Não é correto se submeter ao proselitismo deles ou tentar convencê-los por nós mesmos. Cristo ORDENOU que não déssemos as coisas santas aos cães após sabermos que são cães (Mt 7.6). Visto que isso é um mandamento, pecamos ao desobedecê-lo.

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Trindade

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SUMÁRIO - O EVANGELHO sem Disfarces

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